Sobram bombas em protestos em São Paulo e faltam médicos no Emílio Ribas

Nos protestos contra a tarifa em São Paulo, a PM do governo Geraldo Alckmin (PSDB) solta inúmeras bombas de gás lacrimogêneo que custam cerca de R$ 800,00, mas faltam médicos em hospital. O Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo divulgou hoje (4) nota chamando a atenção para a falta de médicos no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, mantido pelo estado.

De acordo com o sindicato, o governo Alckmin descumpriu acordo de reposição de especialistas firmado em dezembro com a categoria, depois de uma série de mobilizações dos médicos, e segue sem contratar médicos aprovados em concurso realizado em abril.

Segundo o sindicato, uma das equipes mais afetadas é a de nefrologia, que ficou sem nenhum médico disponível, “o que inviabiliza a condução de pacientes com insuficiência renal que dependem de hemodiálise e que até então eram atendidos no hospital”, informou a nota.

“O instituto tem 17 leitos e equipamentos aptos para realização de hemodiálise, mas sem profissionais médicos para o realizarem pode gerar risco de morte para pacientes graves”.

O sindicato informou ainda que, atualmente, o atendimento é feito por nefrologistas voluntários, mas o instituto corre o risco de perder seu status como referência no tratamento de doenças infecciosas graves, que dependem de hemodiálise.

Também por meio de nota, o Instituto de Infectologia Emílio Ribas afirmou que sua escala de nefrologia está completa e que todos os profissionais são remunerados por seus plantões, mantendo assim o serviço de hemodiálise.

“Em relação às nomeações dos médicos aprovados em concurso, informamos que os primeiros profissionais já iniciaram suas atividades e o hospital aguarda apenas a continuidade das publicações, o que deve ocorrer em fevereiro, uma vez que já foram autorizadas pelo governo do estado.”

A nota do instituto acrescentou que o hospital é especializado em infectologia e só pode receber pacientes com insuficiência renal que tenham alguma doença infectocontagiosa. “Quando é este o caso e há vagas disponíveis, as transferências têm sido autorizadas.”(Agência Brasil/ edição Carta Campinas)

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