O intuito da exposição, que tem curadoria e coordenação de Susana Oliveira Dias e Carolina Cantarino Rodrigues, é experimentar outros modos de habitar o mundo e novos possíveis para a comunicação: o que podem as imagens, sons e palavras diante da ocorrência de eventos extremos, da violência do desaparecimento das águas, dos animais, das paisagens, dos povos, dos modos com os quais estamos habituados a pensar o tempo, o humano, o corpo, a política?
A exposição apresenta uma cidade de papel, ocupada por diversas obras artísticas, artefatos de divulgação científica, oficinas e intervenções criadas por artistas, coletivos e pesquisadores. Cidade que emerge da catástrofe comunicacional que arrasta o jornal, fazendo-o perder sua integridade e desabar em variações inauditas. Com este desastre, a comunicação é tomada por forças de futuro que investem em arquitetar outras visibilidades e escutas para a violência do desaparecimento.
A abertura acontece a partir das 18h30 e terá uma conversa com o cineasta colombiano Sebastian Wiedemann, e às 19h30 lançamento do livro Kalahari, do poeta português Luís Serguilla, com leituras coletivas e conversa com o escritor.
A exposição poderá ser vista pelo público até dia 16 de maio gratuitamente. Mais informações AQUI. (Carta Campinas com informações de divulgação)
Montagem e Organização: Fernanda Pestana, Cristiane Duarte, Michele Gonçalves, Daniela Klebis, Meghie Rodrigues, Thiago la Torre e grupo multiTÃO – prolifer-artes subvertendo ciências, educações e comunicações (CNPq)