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Juros do cheque especial atingem 200,6%, patamar da época do governo FHC

Os juros do cheque especial atingiram 200,6% ao ano no mês passado. O patamar alcançado em dezembro é o mais alto desde fevereiro de 1999, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), quando estavam em 204,3%. O governo petista de Dilma Rousseff está conseguido bater os juros altos da época tucana. Os juros da modalidade registraram crescimento de 9 pontos percentuais em relação a novembro do ano passado e 52,7 pontos percentuais em 12 meses. Os dados foram divulgados hoje (27) pelo Banco Central (BC).

Os bancos fazem parte da economia brasileira oligopolizada. Em 50 anos, economia brasileira consolidou cartéis que controlam vários setores.

A taxa média de juros para pessoas físicas com recursos livres alcançou 43,4% ao ano, em dezembro de 2014. A taxa, que vinha alcançando recordes, caiu 0,7 ponto percentual em relação a novembro, quando estava em 44,1%. Mas acumula crescimento de 5,4 pontos percentuais no fechamento do ano.

O saldo das operações com cheque especial fechou 2014 em R$ 20,996 bilhões, com queda de 5,8% na comparação com novembro e alta de 3,8% em 12 meses. De acordo com o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Tulio Maciel, o recuo registrado em dezembro é natural. “As pessoas recebem o décimo terceiro e utilizam esse recurso para sair do cheque especial. Isso faz com que o saldo recue no final do ano”, destacou.

Os juros de outra modalidade, o crédito consignado, atingiram 25,9% no fim de 2014, com alta de 0,2 ponto percentual na comparação com novembro e de 1,5 ponto percentual em 12 meses. O saldo das operações de crédito consignado chegou a R$ 354.194 bilhões em dezembro, com crescimento de 0,9% em relação a novembro e 13,6% no ano. (Agência Brasil com Edição Carta Campinas)

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