No último mês de abril, o Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), um órgão federal criado para basicamente perdoar multas e dívidas das maiores empresas do país, perdoou uma dívida do banco Itaú de cerca de R$ 25 bilhões.

Dinheiro que poderia estar na economia brasileira, alavancando o pequeno e médio empresário, mas foi parar nos cofres do Itaú. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (foto), tembém autorizou aumento dos impostos sobre combustível.

Agora, no mês de julho, o Brasil também registrou uma aumento do percentual de famílias endividadas no país. As famílias endividadas passaram de 56,4% em junho para 57,1%, segundo dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgados nesta segunda-feira,31, no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O percentual é semelhante ao de julho de 2016, que foi de 57,7%. Ou seja o Brasil mantém mais da metade da população endividada enquanto perdoa dívidas de grandes bancos.

A maior parte das dívidas dos brasileiros é com cartão de crédito, atingindo 76,8%, seguido por carnês (15,4%), crédito pessoal (11%), financiamento de carro (10,1%) e financiamento de casa (8%).(Carta Campinas com informações da Agência Brasil)