google pastoresEm vídeo divulgado por vários veículos de mídia, a jornalista Patrícia Lelis, 22 anos, afirma que o ex-candidato a presidente da República em 2014, Pastor Everaldo (PSC),  tentou comprar o seu silêncio e a ameaçou de morte caso ela denunciasse o estupro ou tentativa de estupro que o pastor Feliciano cometeu contra a jovem.

O chamado Pastor Everaldo é presidente nacional do PSC e foi candidato à Presidência da República em 2014, com uma das plataformas mais reacionárias e conservadoras. Everaldo teria dado uma sacola de mercado cheia de dinheiro e disse que era para ela ficar quieta. Segundo ela, em vídeo, Everaldo também a ameaçou de morte. Teria também participado da reunião o deputado federal Gilberto Nascimento (PSC-­SP). Patrícia afirmou que, após relatar o caso no PSC, passou a ser perseguida dentro do partido.

A Polícia de São Paulo, que havia prendido o chefe de gabinete do deputado federal Pastor Marco Feliciano (PSC­), Talma Bauuer decidiu soltá-lo na madrugada deste sábado. Bauer foi levado ao DP após ser acusado de sequestro qualificado (cárcere privado) pela jornalista, que prestou queixa contra o parlamentar por assédio sexual, tentativa de estupro e agressão.

No vídeo ela também afirma que o assessor a coagiu a gravar vídeos nos quais ela nega ter sofrido estupro violência por parte do deputado. Ao decidir liberar Bauer, o delegado afirmou não ver elementos de que ele represente riscos à segurança da jovem.

Segundo reportagem do Estão, em depoimento, o chefe de gabinete nega as acusações. Patrícia afirmou que foi atraída por Feliciano para seu apartamento funcional, em Brasília, no dia 15 de junho. “Ele falou que tinha uma reunião do PSC Jovem, mas quando cheguei la só estava ele”, afirmou. De acordo com a jornalista, o parlamentar teria proposto que ela fosse sua amante em troca de um cargo no partido e um salário de R$ 15 mil. “Ele tentou me arrastar para o quarto e tirar meu vestido. Como eu resisti, ele me deu um soco na boca e um chute na perna”, disse Patrícia. A jornalista afirmou que só conseguiu escapar porque uma vizinha do deputado ouviu seus gritos e tocou a campainha para saber o que acontecia.

Veja o vídeo:

P