China exige diploma de influenciadores digitais para combater fake news sobre alguns temas

(foto george milton – pxl)

Desde 2022, a China estabeleceu normas para evitar fake news e desinformação provocada por influenciadores digitais. Para falar sobre direito, medicina, finanças, educação e outros temas importantes para o país, o influenciador precisa ter formação profissional no setor. A proposta buscou reduzir a disseminação de informações falsas e incentivar que os criadores de conteúdo tenham qualificação profissional.

Os influenciadores devem comprovar essas qualificações na plataforma de transmissão ao vivo que utilizam. Essas qualificações precisam armazenadas e revisadas pela plataforma. Também em 2022, os reguladores chineses proibiram crianças menores de 16 anos de assistir a conteúdo de transmissão ao vivo após as 22h e de comprar presentes virtuais para influenciadores.

Além disso, há agências chinesas estabelecem um “código de conduta” para influenciadores online.

“Os apresentadores de transmissões ao vivo assumem responsabilidades importantes e desempenham um papel fundamental na disseminação do conhecimento científico e cultural, no enriquecimento da vida espiritual e cultural e na promoção do desenvolvimento econômico e social”, afirmou o comunicado do governo. As novas regras promovem um “espaço de internet positivo, saudável, organizado e harmonioso”, acrescentou.

Em 2025, a China de fato ampliou regulações de conteúdo de IA, exigindo rótulos em vídeos e imagens geradas por inteligência artificial, mas essa norma é separada do tema das qualificações profissionais.


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