Genocídio em Gaza faz reitoria da Unicamp romper relação com Instituto de Israel

(foto IRNA)

A Unicamp decidiu romper o acordo com o Instituto Technion, de Israel. O reitor, Paulo Cesar Montagner, afirmou em sessão desta terça-feira, 30 de setembro, no Conselho Universitário (Consu), a rescisão unilateral e imediata do acordo de cooperação com o Instituto de Tecnologia de Israel‎ (Technion), em vigor desde setembro de 2023. A universidade classificou como “inaceitável” a “escalada das ações do atual governo israelense contra o povo palestino na Faixa de Gaza”.

Em nota, o DCE da Unicamp, afirmou que “depois de 2 anos de luta encerramos o Conselho Universitário desse dia 30/09 com o rompimento unilateral com o Instituto de Tecnologia de Israel (Technion). O convênio firmado em 2023 foi feito a portas fechadas aproximava a Unicamp de uma instituição que contribui com a indústria bélica e a ocupação sionista dos territórios palestinos. Essa é uma luta de anos do movimento estudantil da Unicamp, desde antes do início do convênio, quando interrompemos a Feira de Universidades Israelences na Unicamp. Fruto das mobilizações de todos os setores da universidade, a Diretoria de Relações Internacionais (DERI) protocolou no dia 26/09 um email denunciando o convênio e promovendo o rompimento unilateral com a Technion”.

Os estudantes dizem ainda que foi “um grande passo para o boicote total a “Israel”.

Nesta semana também, Assembleia de Docentes da Unicamp, realizada na ADunicamp, aprovou moção que pede o fim do convênio entre Unicamp e Technion.


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