(foto paulo pinto - agência Brasil)
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, anunciou nesta sexta-feira (18) que determinou a revogação dos vistos do ministro Alexandre de Moraes, seus familiares e “aliados na Corte”.
O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, decidiu cancelar os vistos de entrada não apenas do ministro Alexandre de Moraes, mas também de outros sete membros do Supremo Tribunal Federal (STF), além de seus familiares, informa o Estadão Conteúdo. Apenas três ministros da Corte escaparam da medida: Kássio Nunes Marques, André Mendonça e Luiz Fux, o que estabelece uma relação direta com as ações de traição à pátria de Eduardo Bolsonaro e Jair Bolsonaro nos EUA.
Isso porque a medida foi anunciada horas após o ex-presidente Jair Bolsonaro ser alvo de uma operação da Policia Federal (PF), que realizou buscas e apreensões e determinou a utilização de tornozeleira eletrônica e recolhimento noturno entre 19h e 6h.
As medidas cautelares contra Bolsonaro foram determinadas justamente no inquérito no qual o filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado, é investigado pela sua atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo e tentar barrar o andamento da ação penal sobre a trama golpista.
A ação do secretário Marco Rubio é mais uma comprovação da ligação entre Eduardo Bolsonaro e os ataques de políticos dos EUA contra o Brasil. De forma autoritária contra o Judiciário brasileiro e sem justificar as inúmeras ações criminosas de Bolsonaro contra o povo brasileiro, Rubio escreveu que Moraes tem “perseguido” Bolsonaro e promovido censura.
“A política de caça às bruxas de Alexandre de Moraes contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura que viola os direitos dos brasileiros e também atinge os americanos. Ordenei a revogação dos vistos de Moraes, seus aliados na corte, e seus familiares, de forma imediata”, declarou.
O STF ainda não se manifestou sobre a revogação dos vistos. Em março deste ano, Eduardo pediu licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política. A licença termina no próximo domingo (20).
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