
Em carta divulgada na noite de domingo, dia 13, em que se manifestou sobre a taxação de 50% imposta ao Brasil pelo presidente dos EUA, Donald Trump, com o apoio da família Bolsonaro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, fez um resumo de todos os crimes envolvidos na trama golpista de 8 de janeiro e acabou por fazer, de certa forma, a lista de exigências que os bolsonaristas de extrema direita querem para libertar o Brasil da taxação.
“Passada a reação inicial, considero de meu dever, como chefe do Poder Judiciário, proceder à reconstituição serena dos fatos relevantes da história recente do Brasil e, sobretudo, da atuação do Supremo Tribunal Federal”, afirmou.
Barroso também disse considerar seu dever fazer “uma descrição factual e objetiva da realidade”. O ministro fez um apanhado dos diversos crimes desde a eleição de Bolsonaro. O resumo feito por Barroso pode ser entendido como a lista de exigências do clã Bolsonaro.
“Nos últimos anos, a partir de 2019, vivemos episódios que incluíram: tentativa de atentado terrorista a bomba no aeroporto de Brasília; tentativa de invasão da sede da Polícia Federal; tentativa de explosão de bomba no Supremo Tribunal Federal (STF); acusações falsas de fraude eleitoral na eleição presidencial; mudança de relatório das Forças Armadas que havia concluído pela ausência de qualquer tipo de fraude nas urnas eletrônicas; ameaças à vida e à integridade física de Ministros do STF, inclusive com pedido de impeachment; acampamentos de milhares de pessoas em portas de quartéis pedindo a deposição do presidente eleito. E, de acordo com denúncia do Procurador-Geral da República, uma tentativa de golpe que incluía plano para assassinar o Presidente da República, o Vice e um Ministro do Supremo.”, enumerou Barroso.
Em resumo, pode se afirmar que o clã Bolsonaro quer apagar a história recente para libertar o Brasil da taxação de 50% do presidente dos EUA, Donald Trump. Como ficaria:
- Perdão ao atentado terrorista a bomba no aeroporto de Brasília
- Perdão à tentativa de invasão da sede da Polícia Federal
- Perdão à tentativa de explosão de bomba no Supremo Tribunal Federal (STF)
- Perdão às acusações falsas de fraude eleitoral na eleição presidencial;
- Perdão à mudança de relatório das Forças Armadas que havia concluído pela ausência de qualquer tipo de fraude nas urnas eletrônicas
- Perdão à ameaças à vida e à integridade física de Ministros do STF, inclusive com pedido de impeachment
- Perdão aos acampamentos de milhares de pessoas em portas de quartéis pedindo a deposição do presidente eleito.
- Perdão ao plano de assassinato de Lula, presidente eleito em 2022, do vice Geraldo Alckmin e de Alexandre de Moraes.
Faltou só acrescentar subordinação total aos interesses dos EUA e o fim da soberania do Estado brasileiro.




