O aumento das diferentes formas de entretenimento online no Brasil transformou vários hábitos, desde assistir televisão até a forma como descobrimos novas músicas, jogos, ou socializamos e trabalhamos.
Hoje, o Brasil tem mais de 183 milhões de usuários de internet e 144 milhões de perfis ativos em redes sociais. E vivemos uma verdadeira revolução digital repleta de lives, streamings, podcasts, jogos e memes que circulam 24 horas por dia.
Nosso objetivo com este artigo é explorar um pouco do impacto dessa revolução cultural no entretenimento digital.
A conectividade se espalhou e transformou o Brasil. Em janeiro de 2025, 86,2% da população já estava online e mais de 92% dos lares contavam com acesso à internet.
Essa presença digital massiva transformou as redes sociais em uma praça central do país. Com 144 milhões de perfis ativos, tudo viraliza em minutos: de uma dancinha no TikTok a um meme político no Twitter.
A televisão ainda reina, mas divide espaço com o celular. O estudo Inside Video 2024 mostrou que quase toda a população consumiu vídeo em 2023: foram 5h14 por dia de TV linear e 2h23 de conteúdo online.
As novelas já estreiam no Globoplay ao mesmo tempo que na TV Globo, e reality shows viram eventos nacionais em qualquer lugar — até no transporte público.
O acesso mais fácil a dispositivos móveis também teve um papel importante nesse cenário. Afinal, a maior parte do conteúdo digital já é distribuído com um foco em smartphones e tablets.
Atualmente, o consumo de TV aberta vem caindo no Brasil e perdendo espaço para as plataformas de streaming. Elas oferecem muito mais personalização, e deixam a experiência do usuário mais pessoal e engajada.
As plataformas de streaming também têm foco no uso móvel, então otimizam seus conteúdos para que possam ser consumidos de qualquer lugar e a qualquer hora.
Com dezenas de opções de streaming, como Netflix, Prime Video, Disney+ e Globo Play, a corrida pelo consumo de conteúdo virou uma verdadeira maratona.
Além do catálogo global, com produções de qualquer lugar do mundo disponíveis a poucos cliques ou toques na tela, produções locais, como o Big Brother Brasil, ganham cada vez mais destaque. Inclusive, migraram para o mundo dos streamings, brigando diretamente com a TV.
O mercado de música também está entre os que mais crescem no Brasil.
A título de exemplo, o mercado de música digital faturou mais de 3 bilhões de reais em 2024. Isso corresponde a uma alta de mais de 21%, com os streamings por assinatura representando 76% de todas as músicas reproduzidas no Brasil.
Tecnologias cada vez mais avançadas de inteligência artificial criam experiências personalizadas para os usuários. Assim, levam os brasileiros a consumir novos conteúdos e fazem com que esse mercado continue a crescer cada vez mais.
Atualmente, quase 70% da população brasileira joga algum tipo de jogo digital. Isso anda lado a lado com outras tecnologias de entretenimento, como transmissões ao vivo por meio do Twitch e outras ferramentas.
Além disso, há os campeonatos de esportes eletrônicos (eSports). Somente a final do CBLOL bateu 327 mil espectadores simultâneos.
Outro mercado que tem ganhado bastante espaço é o de cassinos e apostas esportivas online, que foi recentemente regulamentado no Brasil, trazendo cada vez mais brasileiros para o mundo dos jogos digitais.
Muitos sites competem pelo título de melhor site de bet com bônus de aposta grátis e contam com diferentes tipos de promoções para atrair novos usuários. Com isso, o mundo das apostas digitais e dos games se torna cada vez mais competitivo.
Os vídeos de até um minuto reformularam completamente a maneira como se consome conteúdos de humor, política e bens de consumo. Vídeos curtos, como os reels do Instagram e o conteúdo do TikTok, servem para lançar músicas, criar bordões e fazer nascer microcelebridades a todo momento.
Essas ferramentas viraram uma verdadeira vitrine para produtores independentes, que agora monetizam seus conteúdos de forma muito mais fácil. Eles apelam para diferentes populações, principalmente, mais jovens.
Smartphones com câmeras 4K e apps gratuitos de edição democratizaram a produção. Do funk gravado no quarto ao conteúdo indígena no YouTube, a cultura se descentralizou. Hoje, 76% do top 1000 do streaming é composto por artistas brasileiros. É o “faça você mesmo” como modelo dominante.
O Brasil é um país que se adapta muito rápido às mudanças tecnológicas, e isso deve continuar a evoluir no mundo do entretenimento. As novas tecnologias vão continuar avançando. Algumas das tendências que devem continuar a crescer incluem:
O entretenimento digital passou por uma grande revolução no Brasil nos últimos anos. Não é mais só um passatempo, mas um verdadeiro motor cultural.
O mundo agora lança novas carreiras que mudam completamente a maneira como o Brasil se vê e se mostra para o mundo.
Entre algoritmos e criatividade, o Brasil continua na onda de se adequar a novas tecnologias de entretenimento. Por isso, vai continuar sendo um país conectado com as novidades que vão continuar surgindo!
(foto maria cau levy - divulgação) O Circuito Nova Música, Novos Caminhos volta a Campinas…
(foto nina pires - divulgação) Combinando samba-canção, baião, blues e MPB, a cantora, pianista e…
(foto divulgação) O 1º Durval Rock Festival acontece este sábado, 6 de dezembro das 11h…
(foto reprodução - instagram) A partir desta sexta-feira, 5 de dezembro, até o dia 8,…
(foto debora barreto - divulgação) Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), universidade pública…
(foto zeca ribeiro - câmara dos deputados) Do BdF - Movimentos sociais, especialistas e representantes…