.Por Roberto Ravagnani.
Durante o passar dos meses e anos temos vários períodos de promessas, aquelas que temos a certeza de que não serão cumpridas em sua grande parte, as dos políticos em época de eleições e as nossas que fazemos normalmente neste período de festas natalinas, pois estamos mais sensíveis pelo Natal nos trazer memórias afetivas.
As primeiras não temos domínio sobre elas e os que as fazem, mas sobre a segunda é nossa responsabilidade total o cumprimento ou não delas.
Mas por que estou trazendo este tema em uma coluna de voluntariado?
Simples. Nesta época, temos uma avalanche de pessoas que não só prometem a si que farão trabalho voluntário, mas da mesma forma que se inscrevem em academias, grupos de regime e outras atividades, se inscrevem também em organizações sociais prometendo realizar atividades voluntárias.
Mas isso não é bom? Sim é. Então qual o problema?
O problema que como nas academias, regimes e outras, acabam iniciando o ano e não as cumprem.
Mas por quê?
Não sei responder por cada um, mas na maioria das vezes, são atropelados pelo dia a dia que se esquecem momentaneamente na época natalina. Muitas festas, muita choradeira, emoção a flor da pele, gratidão, arrependimento, tudo nos leva a promessas.
Chega janeiro, começa o tormento dos primeiros meses do ano com contas, velhas e novas, instabilidades normais de início de ano, carnaval, entre tantas outras coisas que voltam a normalidade, acaba que somos levados pela onda e quando percebemos já estamos em abril e aquelas promessas, ainda não conseguimos colocar em prática.
Mas mês que vem eu começo. Vem maio, junho férias escolares e o ano passa como um trator sobre nossas vidas e quando vemos já estamos nós fazendo novas promessas sem ter se quer começado a realização das do ano anterior, quiçá a de dois ou três anos antes.
Exagero? Não realidade. Aproveitando que hoje escrevo minha coluna em Pernambuco, lembro um grande escritor, Ariano Suassuna. “O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso”.
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