MP recomenda mudança na audiência pública sobre o PIDS, após pedido de Wagner Romão

wagner romão (imagem: vídeo reprodução)

Após uma representação feita pelo professor da Unicamp e vereador eleito, Wagner Romão (PT), o Ministério Público fez recomendação de mudança da data da audiência pública do PIDS, que havia sido marcada para 23/10, quarta, 13h, na Câmara Municipal. O MP, por meio do despacho do promotor Daniel Zulian, pede mudança da data e horário para permitir participação da população de Campinas, inclusive com a possibilidade da audiência ser realizada em Barão Geraldo, local em que a população será afetada pelo grande empreendimento imobiliário.

Veja as recomendações:

RECOMENDO ao Presidente da Comissão de Constituição e Legalidade (CCL) da Câmara Municipal de Campinas que:

  1. altere a data e/ou horário da Audiência Pública convocada
    pela Comissão de Constituição e Legalidade (CCL) da Câmara Municipal de
    Campinas a respeito do Projeto de Lei Complementar do Polo de Inovação e
    Desenvolvimento Sustentável – PIDS, originariamente prevista para o próximo dia
    23/10/24, às 13:00, a fim de que a referida Audiência seja realizada em dia não útil
    ou em horário não comercial, que proporcione a maior participação da população
    interessada na discussão do projeto;
  2. avalie, dentro da esfera do seu poder discricionário, a
    possibilidade de que a Audiência Pública seja realizada no território da população
    diretamente interessada pelo projeto;
  3. providencie a ampla e efetiva divulgação da alteração da
    data e/ou horário e, eventualmente, local da realização da Audiência Pública mencionada;
    lativo, observe a necessidade de permitir efetivo debate público
    sobre a matéria em tramitação.
    O prazo para atendimento das medidas recomendadas nos itens
    “1, 2 e 3”, diante da proximidade da data prevista para o evento, será de até 72 horas,
    contadas da ciência da notificação, devendo o destinatário da recomendação adotar,
    dentro desse prazo, as providências necessárias ao seu cumprimento.
    Em caso de não acolhimento das medidas recomendadas, o
    Ministério Público poderá ajuizar ação civil pública buscando a tutela pretendida,
    sem prejuízo de promover a eventual responsabilidade da autoridade, na hipótese de
    dolo, caso verificada possível nulidade no procedimento em decorrência do não
    atendimento do recomendado.

Veja entrevista realizada pela Carta Campinas sobre a questão do PIDS:

Veja publicação de Wagner Romão no Instagram;

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