(foto: larissa caroline/divulgação)
A Virada Afro Cultural, que chega à sua 3ª edição em novembro, lançou uma Carta de Compromisso pela Equidade Racial dirigida aos candidatos à Prefeitura de Campinas. O texto pede que os prefeituráveis assumam em suas campanhas a responsabilidade de implementar diversas ações para combater o racismo e promover a justiça social caso sejam eleitos. O tema do evento este ano é “Construindo um Quilombo na Cidade das Andorinhas”.
A carta é inspirada em seu Afro Manifesto e no Plano Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, elaborado pelo Centro de Referência em Direitos Humanos na Prevenção e Combate ao Racismo e Discriminação Religiosa. Quem quiser aderir ao movimento pode enviar um e-mail aos prefeituráveis pelo link.
São 15 diretrizes. Entre elas, estão a prevenção e combate ao racismo estrutural e institucional, com ações para igualdade racial, acolhimento e encaminhamento de denúncias de discriminação, iniciativas educativas de conscientização e a participação da comunidade negra no processo de discussão e definição das políticas públicas de enfrentamento e afirmação dos direitos.
Os pontos abrangem todas as áreas, desde a liberdade religiosa à qualificação profissional e para o empreendedorismo, promoção da igualdade e diversidade na cultura, turismo, esporte e lazer, educação, saúde segurança, moradia, cidadania e direitos humanos. Também cobra a efetivação e gestão do Plano Municipal de Políticas para Promoção da Igualdade Racial em 2025.
A Virada está marcada para os dias 2 e 3 de novembro na Estação Cultura. Nos dois dias de evento, 21 apresentações artísticas vão promover a cultura afro de São Paulo e discutir as relações étnico raciais no interior do Estado. Uma das contrapartidas sociais do projeto é justamente o Afro Manifesto. Nesta edição, o documento conta com a parceria da organização Minha Campinas e busca o apoio de eleitores e eleitoras antes das eleições municipais.
“Realizado em todas as edições do evento, o Afro Manifesto desta Virada pretende contribuir para o Plano Municipal pela Igualdade Racial de Campinas”, diz Jonatas Akin, coordenador geral do projeto. A produtora da Virada Afro Cultural, Bruna Camargo, destaca que o manifesto continuará disponível para assinatura durante o segundo turno, se houver, e após as eleições.
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