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ADunicamp lança e-book sobre ‘Mulheridades Trans’ com debate e transmissão ao vivo pela internet

(ao vivo – 12 de setembro – 16h)

O livro digital, resultado da transcrição da mesa redonda realizada em 2023, será lançado nesta quinta-feira (12/09), a partir das 16 horas, em live realizada no canal oficial da ADunicamp no youtube (acesse aqui)

A academia, assim como o conjunto da sociedade, precisa ampliar com urgência sua capacidade de entender, receber e interagir com toda a diversidade da população brasileira. E esse olhar tem que ser permanente nas ações da ADunicamp, que defende e luta por uma universidade democrática, pública e com liberdade de pensamento e ensino.

Essa foi uma das principais conclusões do encontro “MULHERIDADES TRANS”, realizado pela ADunicamp em 2023, com a participação das transsexuais Sara Wagner York, Luara Souza e Elisa Murgel, todas com fortes ligações com a academia e o ensino. A proposta do evento foi a de debater a visibilidade da cultura travesti, que permeia toda a sociedade brasileira e é um dos principais alvos da violência de gênero no país.

As falas e os relatos emocionantes durante o debate (assista aqui) deram origem ao e-book “MULHERIDADES TRANS” e que agora é lançado pela ADunicamp.

ACESSE O E-BOOK NESTE LINK

| LIVE DE LANÇAMENTO |

Professora Maria José Mesquita fará mediação (foto unicamp)

Para marcar o lançamento do e-book, a ADunicamp realizará uma live neste dia 12 de setembro de 2024 (quinta-feira), novamente com a participação da Sara Wagner York, da Luara Souza e da Elisa Murgel. A mediação será feita pela professora Maria José Mesquita, docente do Instituto de Geociências (IG) da Unicamp e diretora da ADunicamp.

A live terá início às 16 horas e será transmitida pelo canal da ADunicamp no Youtube: youtube.com/@adunicamp-secaosindical3742.

| SOBRE ELAS |

Sara Wagner York ou Sara Wagner Pimenta Gonçalves Júnior é uma pessoa com deficiência visual, doutoranda e mestra em Educação (GENI/ProPEd – com bolsa CNPq) pela UERJ. Ela é especialista em Gênero e Sexualidades; e em Orientação Escolar, Supervisão Escolar e Inspeção Escolar. Ela também é graduada em Letras (Inglês), Pedagogia, Letras Vernáculas e Jornalismo. É considerada a primeira âncora do jornalismo brasileiro através da mídia TV Brasil247. Foi Voluntária na ONG Britânica Sahir House no Reino Unido (2011/2012). Recebeu a Medalha ALUMNI da Universidade Estácio de Sá (2017). É articuladora da ANTRA e da Rede Campanha Pelo Direito à Educação. É membro do Comitê Científico de Acessibilidade da ANPED. É a segunda secretária financeira da ABETH e, também, é membro cofundadora da CIPAAI – Câmara de Implementação de Políticas Afirmativas Antirracistas e Interseccionais da UERJ.

Luara Souza é estudante de ciências sociais na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ela é cofundadora do Núcleo de Consciência Trans (NCT), articuladora na gestão do diretório central dos estudantes (DCE) e artista integrante do Ateliê TRANSmoras. Travesti preta, desenvolve seu trabalho nas artes visuais a partir do seu local social, amplamente marcado pelas suas identidades e origem.

Elisa Murgel Nasceu em 1961, em uma família paulistana de classe média. Teve uma infância comum, entre São Paulo e sua casa em Itanhaém, no litoral, estudando em colégios tradicionais. Engenheira Mecânica (1983) e Mestre em Engenharia Sanitária (1991) pela Escola Politécnica da USP, especializou-se em poluição atmosférica e sonora. Trabalhou na CETESB e desde 1987 atua em consultoria autônoma, realizando diversos trabalhos em Engenharia Ambiental, participando de estudos de impacto ambiental (EIA), planejamento urbano, avaliações e medições de ruído e vibrações, bem como estudos de sistemas de controle de poluição sonora, para empresas e instituições do Brasil e exterior.

Foi docente de Qualidade do Ar e Ruído no curso de pós-graduação “Sociedade e Meio Ambiente” da FESP-SP e de “Acústica Ambiental” no curso de Engenharia Ambiental da Universidade Senac, entre outras atividades docentes. Publicou 23 artigos técnicos e 5 livros. Casou-se em 1983, e teve dois filhos, já adultos.

Desde 2013 dedica-se, paralelamente, à fotografia artística, já tendo participado de diversas exposições – coletivas e individual – conseguido alguns prêmios em exposições de artes visuais. Também se dedica à música, tocando blues na guitarra. Pela arte expressou a sua essência feminina, tendo finalmente, aos 58 anos de idade, decidido seguir a sua transição de gênero, passando finalmente a viver como a mulher que sempre foi. Agora divorciada, e afastada de seu núcleo familiar, vem conquistando – e vivendo – sua nova identidade, encontrando assim o caminho de sua felicidade. (DA ADunicamp)

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