Não somos engajados

(imagem pixabay pbl)

.Por Roberto Ravagnani.

Estamos assim por que somos assim.

Nós latinos de forma geral, passamos por momentos difíceis em nossos países pois ainda não aprendemos a agir e pensar na coletividade, ainda somos um povo “umbiguista”, que pensa e age de forma individualista.

Mas como assim? Com tantas organizações sociais e voluntários espalhados por aí e você vem me dizer que somos individualistas?

Sim cara pálida, estou dizendo isto e vou apresentar o MEU ponto de vista.

Mesmo com tantas OSC’s e voluntários na américa latina, somos um povo que ainda pensa em si em primeiro lugar, não está errado, mas a forma que pensa está. Confuso? Espera.

Está correto pensarmos em nós em primeiro lugar, instituo de sobrevivência natural e necessário, mas como nossos atos individuais podem afetar de forma positiva ou negativa a sociedade onde estamos inseridos, esta é a chave para sairmos do individual e passar para o coletivo.

O trabalho voluntário, que é nossa pauta eterna, fazemos de forma individual na maioria das vezes, mas se nos colocamos a disposição da causa de verdade, ajudamos a trazer mais voluntários, mais pessoas para conhecerem a causa, nos tornamos coletivos.

Quando realizamos nossa atividade voluntária sozinhos e não espalhamos esta “boa nova” nos tornamos individualistas (com o mérito de ser voluntário).

As OSC’s (ONG), quando guardam seus projetos para si e não compartilha do seu sucesso, não expande os horizontes para trazer mais parceiros, não trata da causa como algo exclusivo seu e que ninguém mais pode fazer ou faz, é individualista e quando faz o inverso, cresce, pois, traz para o coletivo.

Nossa geração está se esfacelando, pela política partidária ruim que temos, pelos péssimos exemplos de políticos e governantes que temos, mas ainda nos resta o nosso senso de coletivo, onde todos deveríamos ser melhores, desde que juntos. Nossa educação não ajuda e reforça o individualismo, será que já não sentimos que este modelo do cuidar somente do nosso próprio “umbigo” não está dando certo?

O voluntariado como ferramenta de transformação, tem este poder oculto entre linhas, quando praticamos e somos convidados a compartilhar nossas experiencias, fazer nosso chamamento para outros é isso que estamos promovendo a coletividade cuidando da coletividade.

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