Um dos crimes mais violentos, o latrocínio, aumentou 50% na grande São Paulo nos primeiras meses desse ano como o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), que adota medidas reconhecidamente ineficazes, mas populistas da extrema direita para combater o crime. No comando da Segurança Pública está Guilherme Derrite, que já foi investigado por 16 homicídios – todos ocorridos durante operações policiais das quais participou, de acordo com informações do jornalista João Batista Jr., publicada pela revista Piauí em 3 de maio deste ano. Mesmo após quase dois meses das revelações da revista, Tarcísio mantém o secretário no cargo que tem apresentado números ruins na segurança pública.
Mas os números ruins já eram esperados porque o governo de extrema direita de Tarcísio de Freitas insiste em ações comprovadamente ineficazes no combate ao crime, mas que têm algum apelo popular, principalmente em programas policiais de TV, que são divulgados em horários impróprios nas emissoras TV abertas do Brasil. E também tem apoio de grupos políticos e econômicos que lucram com o aumento da criminalidade (como venda de armas, munições, serviços penitenciários, segurança privada e outros).
No estado de São Paulo, o latrocínio cresceu 35,7% entre os meses de abril e maio deste ano, de acordo com estatísticas divulgadas pela própria Secretaria da Segurança Pública nessa terça-feira (25/6). Ao todo, 82 pessoas morreram vítimas de latrocínio no estado em 2024. Maio registrou o maior número de latrocínios mensal deste ano. Foram 19, contra 14 do mês anterior. No mesmo período do ano passado, ocorreram 13 latrocínios.
Os latrocínios, lesões corporais e furtos já vinham aumentando no estado de São Paulo deste ano em fevereiro, de acordo com os dados estatísticos de criminalidade no estado de São Paulo divulgados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Mesmo com toda violência de ações da Polícia na baixada santista no final do ano passado, quando 77 pessoas (56 oficialmente) foram mortas pela PM nas ruas de bairros pobres, a criminalidade aumentou no estado paulista.
‘O primeiro quadrimestre de 2024 em São Paulo, foi marcado por uma intensa violência, letalidade policial e massacres, protagonizados através de operações policiais na baixada santista, denominada como “Operação Escudo” e “Operação Verão”. Esse tipo de operação foi singular, que será identificada como uma “ruptura conservadora”, comparada a outros governos paulistas e que trouxe na figura do governo estadual de Tarcísio de Freitas e de seu secretário de segurança pública, Guilherme Derrite, os responsáveis de forma institucional, da nova reconfiguração policial e deste modus operandi que as forças policiais e a pasta de segurança pública agem na realidade paulista”, anotou pesquisador Eduardo Armando Medina Dyna