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Banco Central erra feio e inflação oficial do Brasil fica em apenas 0,21% em junho

(foto marcelo camargo – ag brasil)

O Banco Central do Brasil, que avalia a projeção de inflação com um boletim que faz prospecção com especuladores financeiros, o chamado Boletim Focus, errou feio na projeções pessimistas sobre a inflação na última reunião do Copom e manteve a taxa de juros entre as mais altas do mundo.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou taxa de 0,21% em junho deste ano. A taxa é inferior à observada em maio (0,46%). A informação foi divulgada hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Isso mostra que a inflação está sob controle e que as orientações do Banco Central, baseadas na opinião de especuladores financeiros, estavam erradas, prejudicando o governo Lula e a população brasileira. Com o resultado, o IPCA acumula taxa de inflação de 2,48% no ano de 2024 e 4,23% no acumulado de 12 meses.

A inflação de junho foi influenciada principalmente pelo grupo de alimentação e bebidas, que registrou alta de preços de 0,44% no mês, com aumento do custo de produtos como batata inglesa (14,49%), leite longa vida (7,43%), café moído (3,03%) e arroz (2,25%).

O grupo saúde e cuidados pessoais teve alta de 0,54% no mês e apresentou o segundo principal impacto na inflação oficial em junho. Entre os itens que influenciaram o resultado estão os perfumes, com alta de preços de 1,69% no mês.

Por outro lado, os transportes evitaram uma inflação maior, ao registrar uma deflação de 0,19% no mês, resultado puxado pelas quedas de preços de passagens aéreas (-9,88%), óleo diesel (-0,64%) e gás veicular (-0,61%).

Os demais grupos de despesas apresentaram as seguintes taxas: despesas pessoais (0,29%), habitação (0,25%), artigos de residência (0,19%), educação (0,06%), vestuário (0,02%) e comunicação (-0,08%). (Com informações da Agência Brasil)

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