O setor industrial está apostando na política econômica do governo Lula e que essa política não será destruída por um governo de direita nas próximas eleições. Pela quantidade bilionária de investimentos, o setor industrial aposta que o governo Lula (ou sua política) vai durar pelo menos 8 anos. Isso porque investimentos tão vultosos precisam de retorno financeiro de longo prazo.
Os investimentos estão ligados à melhora econômica do país, que já é sentida pelo crescimento do PIB. O FMI já coloca o Brasil como a 8ª maior economia do mundo até o final do ano. Ou seja, em apenas dois anos de governo Lula, o Brasil deve recuperar 4 posições. O país já foi a 6ª economia do mundo nos governo petistas de Lula e Dilma, mas caiu para a 12ª após o golpe de 2016.
É essa política econômica que a indústria aposta e pode injetar bilhões em novos investimentos. Pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra que 73% das grandes empresas pretende investir este ano de 2024.
O Brasil do governo Lula registra expressivos investimentos do setor automotivo, com R$ 4,2 bilhões anunciados pela Honda que se somam aos R$ 125 bilhões em investimentos que as montadoras farão no país. Esse é o “maior ciclo de investimentos do setor”, conforme divulgou a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotivos (Anfavea) dia 13 de abril. O volume só do setor já chega na casa dos R$ 130 bilhões.
Outros setores como farmacêutico e comércio também anunciaram investimentos. As farmacêuticas já anunciaram R$ 16 bilhões de investimentos até 2026. Só o Mercado Livre anunciou investimento de R$ 23 bilhões no Brasil. No ano passado, empresas chinesas já haviam anunciado investimentos.
O bom ambiente de investimentos que torna o Brasil altamente atrativo é fruto da atuação do governo federal que garante estabilidade jurídica, econômica e social, além da reforma tributária, a prioridade dada à transição energética e o potencial do país nessa área, junto com os esforços para a reindustrialização.
O programa Mobilidade Verde (Mover), que promove a expansão de investimentos em eficiência energética, inclui limites mínimos de reciclagem na fabricação dos veículos e cobra menos impostos de quem polui menos, criando o IPI Verde, atraiu até agora 11 montadoras com os seguintes investimentos:
Stellantis – R$ 30 bilhões (2025/2030), Volkswagen – R$ 16 bilhões (2022/2028); Toyota – R$ 11 bilhões (2024/2030); GWM – R$ 10 bilhões (2023/2032); General Motors – R$ 17 bilhões (2021/2028); Hyundai – R$ 5,45 bilhões (até 2032); Renault – R$ 5,1 bilhões (2021/2027); CAOA – R$ 4,5 bilhões (2021/2028); BYD – R$ 5,5 bilhões (2024/2030); Nissan – R$ 2,8 bilhões (2023/2025) e BMW – R$ 500 milhões.
“Esses resultados não são por acaso. A reconstrução da credibilidade brasileira no exterior que Lula tanto trabalha para garantir está dando frutos. Com o crescimento da indústria brasileira e aumento nas ofertas de trabalho, a qualidade de vida do povo só tem a melhorar. Esse é o projeto do Partido dos Trabalhadores!”, escreveu Gleisi Hoffmann, deputada federal nas redes sociais(Com informações do ptorg)