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Ateliê TRANSmoras terá mostra de filmes, painéis e performances na Unicamp

(imagem divulgação)

O Ateliê TRANSmoras realiza entre 6 e 10 de novembro a 3ª Semana da Ressignificação, evento com atividades diárias, entre performances, rodas de conversa, painéis, exibições de filmes e oficinas, em diversos espaços da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O projeto tem apoio do Núcleo de Consciência Trans da Unicamp, ADunicamp e CI&T.

Nessa edição, o evento irá explorar o conceito de tecnologia social, e como essas tecnologias podem habilitar direitos humanos, formas de expressão artística e alternativas de futuro, incluindo discussões sobre saúde, sustentabilidade e inteligência artificial. Com as pessoas artistas e intelectuais convidadas, a semana destacará ações que estão sendo realizadas pela comunidade trans que alteram códigos sociais estabelecidos por meio de suas ferramentas tecnológicas que pensam comunidade, autonomia e humanidade.

Em seus 9 eventos totalmente gratuitos, a 3ª edição Semana da Ressignificação pretende ser um giro epistemológico na Unicamp, centralizando narrativas subalternas no espaço institucionalizado da academia, descentralizando visões de mundo com uma passada pela Amazônia e nas periferia brasileiras, para por fim abrir caminhos para novas realidades e proposições de mundo. Entre as convidadas estão a cantora Alice Guél, a líder comunitária Suzy Santos e a fundadora do Ateliê TRANSmoras, Vicenta Perrotta, além de representantes da CI&T, Fundação 1Bi e coletiva Loka de Efavirenz.

Com duas edições (2017 e 2018), a Semana da Ressignificação tem um histórico breve, mas consistente de congregação de nomes importantes e emergentes no ativismo, política, academia e nas artes. Erica Malunguinho, Erika Hilton, Beatriz Pagliarini e Manauara Clandestina são alguns dos nomes que já passaram pelo evento. A programação completa está no site do Ateliê TRANSmoras. Por lá é possível conferir horários e locais, que incluem o Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), Instituto de Computação (IC) e Ciclo Básico I.

A organização realizadora do evento é o Ateliê TRANSmoras (ATM), uma plataforma criativa e laboratório de tecnologias sociais de travestis e pessoas trans. Iniciou em 2013 como ocupação popular na moradia estudantil da Unicamp em Campinas. Hoje conta com um segundo ateliê no Centro Cultural São Paulo (CCSP) na capital. Foi fundado em 2013 como um espaço de convívio e produção artística, e hoje é coletivo e associação sem fins lucrativos. Desenvolve cursos, formações, desfiles, produções editoriais, palestras e eventos que apoiam contra-narrativas acerca da travestilidade e transgeneridade no Brasil e fomentam o empreendedorismo e a geração de renda em uma das comunidades mais afetadas pela discriminação e desigualdade no país.(Com informações de divulgação)

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