
O governo Bolsonaro foi uma tragédia tão grande para o país que ele também conseguiu diminuir o número de alunos em escola e em tempo integral, algo que já deveria ter sido implantado em 100% do Brasil há muito tempo. Para reverter esse atraso educacional, o governo Lula conseguiu aprovar na Câmara dos Deputados nesta segunda-feira (3) o projeto de lei que cria o programa Escola em Tempo Integral para fomentar a abertura de novas matrículas na educação básica.
A proposta aprovada na Câmara deve viabilizar 1 milhão de novas matrículas e ampliar para, pelo menos, 25% o percentual nacional dessa carga horária. O projeto prevê cerca de R$ 2 bilhões em assistência financeira para 2023 e 2024 para bons prefeitos que quiserem aumentar a quantidade de alunos em tempo integral. O programa será coordenado pelo Ministério da Educação e terá ainda estratégias de assistência técnica.
O texto aprovado em Plenário é o substitutivo do relator, deputado Mendonça Filho (União-PE), para o Projeto de Lei 2617/23, do Poder Executivo. Segundo o substitutivo aprovado, será admitido ainda o uso dos recursos para fomentar as matrículas no ensino médio em tempo integral articulado à educação técnica. A proposta será enviada ao Senado.
Segundo a Constituição, a educação básica cabe prioritariamente aos municípios (educação infantil e ensino fundamental) e aos estados (ensino médio). As transferências voluntárias da União a esses entes federados dependerão de adesão, mas os recursos serão repassados diretamente pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a uma conta corrente específica, sem necessidade de convênio, acordo, contrato ou ajuste.
Já a aprovação da prestação de contas terá como referência a comprovação, por meio do Censo Escolar, do cumprimento das metas pactuadas de criação de novas matrículas em tempo integral.(Com informações da Câmara)
Discover more from Carta Campinas
Subscribe to get the latest posts sent to your email.




