A Polícia Federal já tem provas robustas da participação direta de integrantes do Partido Liberal (PL), partido de Bolsonaro, na tentativa de golpe e ataque à Praça dos Três Poderes no último dia 08 de janeiro. O partido volta ao centro das atenções quando se tenta desvendar e comprovar quem são os financiadores e mandantes do ataque à Democracia.
Na ação que realizou na manhã desta terça-feira, 18, a décima fase da Operação Lesa Pátria sobre a tentativa de golpe, a Polícia Federal prendeu nada menos do que quatro integrantes do Partido Liberal (PL).
O PL também esteve no centro de uma tentativa de anular a eleição do presidente Lula ao elaborar um documento que apontava falhas no sistema eleitoral brasileiro sem provas e sem qualquer coerência. O Partido acabou sendo multado em R$ 22,9 milhões por litigância de má-fé.
Desses quatro, três foram candidatos à eleição no ano passado. Um deles, Silvio Rocha (PL) é presidente do diretório municipal do PL de Monte Azul (MG). Ele foi preso nesta manhã pela Polícia Federal. Além disso, a PF encontrou uma minuta de golpe de Estado na casa de Anderson Torres, que foi ministro da Justiça de Bolsonaro (PL).
Outra integrante do PL presa foi Aline Leal, de Montes Claros (MG). Ela foi candidata a deputada federal pelo PL na última eleição. E mais uma mulher, Claudebir Beatriz da Silva Campos, também foi candidata a deputada federal pelo PL do Pará.
Um quarto integrante do PL que foi preso em Goiás tem um nome curioso. Benito Franco é coronel e também foi candidato a deputado federal pelo PL nas últimas eleições. O nome é curioso porque, além de ser preso por tentativa de golpe nos atos de 08 de janeiro, lembra a junção de dois ditadores: Benito Mussolini (da Itália) e Francisco Franco (Espanha). Bolsonaro, do mesmo partido, defende a ditadura brasileira e já defendeu ditadores e torturadores. Provavelmente o nome é mais uma mera coincidência da história brasileira.