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Vida saudável depois da menopausa? Sim, é possível e é muito fácil

(foto sarajobling – pbl)


Após a menopausa, o organismo passa por mudanças hormonais consideráveis, o que resulta em alterações significativas no dia-a-dia da mulher. É fácil entender porquê. Afinal, ao deixar de produzir estrogênio, o organismo tem que se habituar a uma nova realidade, levando ao surgimento de sintomas que podem causar desconforto. Mas isso não significa que uma vida saudável não seja possível. Aliás, não só não é possível, como é uma realidade mais fácil do que se pensa muitas vezes.

A verdade é que existe ainda muita desinformação sobre a menopausa, que continua a ser uma espécie de tema tabu na vida da mulher. O que não deixa de ser curioso, tendo em conta que vivemos em plena era da informação. Mas a verdade é que ter acesso à informação não significa necessariamente estar informado. Mas não tem que ser assim.

A menopausa é um processo absolutamente natural na vida da mulher. Além disso, não é nenhuma doença e, como tal, não é possível encontrar uma cura. Contudo, a mulher, após a menopausa, pode continuar a ter uma vida plena e saudável. Para isso, pode seguir várias dicas e conselhos para o seu dia-a-dia, adoptando uma postura série, sensata e responsável, que alivie os seus sintomas, até que o seu organismo se habitue a essa nova realidade. Tudo isso de forma simples, fácil e extremamente eficiente.
 
O segredo para viver plena após a menopausa

Podemos chamar-lhe segredo, mas a verdade é que não existe mistério nenhum. Aliás, até estamos quase a falar de senso comum. A solução para se manter jovem e ativa após a menopausa passa essencialmente por dois pilares fundamentais: uma alimentação saudável, equilibrada e nutritiva; e a prática regular de exercício físico.

Afinal de contas, a partir dos 50, as reais necessidades do corpo são bem diferentes de quando se tem 20 ou mesmo 30 anos de idade. Por exemplo, o reforço da quantidade de cálcio ingerida é recomendado pelos especialistas em 200 miligramas diárias, enquanto que a vitamina D é também um óptimo complemento. Tido isso para garantir uma absorção óssea mais eficaz e duradoura, reduzindo o risco de fraturas, mas também do surgimento de pedras nos rins, dores abdominais ou até prisão de ventre.

Esse é apenas um dos vários exemplos. O melhor é melhor consultar um especialista em nutrição, que possa recomenda uma dieta de acordo com as suas reais necessidades. No entanto, é recomendado que se mantenha longe das gorduras saturadas, carnes processadas, cafeína em excesso e, claro, de bebidas alcóolicas, reforçando o consumo de verduras, da fruta  e do peixe – que é rico em ómega 3.
 
A importância do exercício físico na menopausa

Um dos sintomas mais comuns na menopausa é o excesso de peso. Com a redução dos níveis de estrogênio, a mulher ganha tendência para aumentar de peso. Isso leva a uma condição aeróbica mais deficiente e, consequentemente, pode afetar os níveis de confiança e autoestima. Tudo isso pode gerar, como é fácil de entender, problemas de depressão e de saúde mental, por exemplo.

Assim, se a prática de exercício físico regular já é fundamental ao longo da vida, após a menopausa ganha redobrada importância. É que, além disso, traz mais benefícios à mulher. Por exemplo, reduz o risco de acidente cardiovascular, que continua a ser a principal causa de morte no mundo ocidental. Mas não só. Melhora também a densidade óssea, ajuda a controlar o peso e ajuda a melhorar o humor e o bem-estar físico e psicológico.

Está provado cientificamente que as mulheres que não têm uma atividade física regular têm maior tendência para o excesso de peso, para doenças vasculares, para desenvolverem diabetes ou pressão alta e para o aparecimento de osteoporose. Além disso, o sedentarismo provoca também dores nas costas, insônias, problemas de circulação sanguínea, dores musculares e até conduz à depressão. Assim, adapte uma postura física mais ativa, com caminhadas, natação ou até mesmo dança, contribuindo para regular os níveis de colesterol, a densidade óssea, entre outras vantagens. Além disso, o exercício libera ainda endorfina, o hormônio responsável por melhorar o humor e combater o estresse e a ansiedade.

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