(foto otavio souza – il – div)

.Por Eduardo de Paula Barreto.

É com muita alegria
Que escrevo esta poesia
Como um ato de despedida
De um período sombrio
Que causou-me arrepios
E angústias desmedidas.
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Agora não mais ouvirei
Talquei, talquei, talquei’
Nem ‘no tocante a isso’
E não verei na televisão
Um cara falando ‘cuestão’
E tratando mulher como lixo.
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Em vez de arminha na mão
Verei forma de coração
Espantando o ódio pra longe
E não terei mais que ouvir
‘No que tange a isso daí’
E que Ustra era um monge.
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E diante da dor de terceiros
Não ouvirei ‘não sou coveiro’
Nem ‘chega de mimimi’
E não sofrerei mais ameaças
Daqueles golpistas reaças
Que fazem da fé frenesi.
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Saber que agora a gente
Tem um bom Presidente
Traz paz ao meu espírito
Porque de agora em diante
Terei um real governante
E não mais um falso mito.
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O Brasil seguirá acima de tudo
E o nosso Deus absoluto
Se manterá acima de todos
E a Democracia será mais forte
Porque a tentativa de golpe
Não suportou a força do voto.
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13/11/2022
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