Comparação da Gestão FHC, Petista e Bolsonaro por meio de 25 indicadores

.Por Rafael Martarello.

(montagem rafael martarello)

Há um conjunto de frases vulgares (ad nauseam) bastante difundidas que reduzem as “possíveis” melhoras nas condições sociais durante o governo federal petista (2003-2016). Em dado momento afirma-se que foi o FHC o responsável pelas boas condições surgidas, em outro momento, que o PT quebrou o Brasil.

Em ambos os casos, essas afirmativas são proferidas sem a apresentação de qualquer base factual comparativa ou analítica que possibilita compreender a dinâmica político-econômica nacional.

Particularmente eu tenho dificuldade de entender comentários sem critérios, desta maneira apresento um breve levantamento quantitativo para que você tire suas próprias conclusões por meio de 25 indicadores.

Não se trata aqui de uma análise com preocupações científicas. Optei por fazer o recorte analítico partindo de quatro períodos e fazendo a coleta em determinadas datas: 1º imediatamente anterior ao Governo Lula (2002); 2º primeira fase petista (2013); 3º período de criação de condições golpistas (2015); 4º fase pós-golpista de Temer e Bolsonaro (2021).

1 – PIB em Trilhão de Dólares

Este indicador econômico afere o valor de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. Pelo gráfico podemos notar que do primeiro período para o segundo houve um crescimento de aproximadamente de 380%, após os ataques da burguesia nacional e internacional contra a democracia brasileira e a implementação dos governos de direita, o PIB recuou 36,9%.

Fonte: Banco Mundial até 2015, após IBGE.

Antes PT0,509
20132,473
20151,8
20211,56

2 – PIB per Capita

Esse indicador mede a produção do conjunto dos setores da economia (PIB) por habitante. É um importante indicador quando analisado suas variações pelo espaço geográfico, entretanto, pelos dados presentes aqui, já é possível confirmar um primeiro momento de grande ascensão generalizada durante a primeira fase petista e um segundo momento de declínio nos momentos de crise intencional e de não superação desse quadro após o PT, ao contrário, sua piora.

Fonte: PIB (Banco Mundial e IBGE). Para nº de habitantes IBGE

Antes PT2433,23
201311285,1
20157583,2
20217304,84

3 – Posição Internacional da Economia

Este é um indicador de comparação de riquezas entre países, neste caso leva em consideração o Produto Interno Bruto (PIB). Antes do PT o sexto país mais populoso, o quinto maior país do mundo, era só a décima terceira economia mundial. Com a primeira fase do governo petista, em uma década o país se tornou a sexta maior economia do mundo. Após a derrocada do governo petista, o Brasil voltou a ocupar a 13º posição.

Antes PT13º
2013
2015
202113º

4 – Salário Mínimo

Refere-se ao valor mais baixo por definição legal que pode vir a ser pago pelos capitalistas pela disposição da força de trabalho. Pelo gráfico abaixo, possível perceber que no período de dez anos o Governo Petista fez o salário mínimo aumentar mais de 4 vezes, de outro lado, após as ações para criação de crise econômica e política, o salário mínimo caiu estrondosamente, chegando em 2021 com uma queda de 32% em comparação com 2013.

Fonte: IPEA

Antes PT53,61
2013290,98
2015203,61
2021197,48

5- Quantidade de Cestas Básicas compradas por um Salário Mínimo

Este indicador exibe quantas cestas básicas (produtos fundamentais para a subsistência mensal de uma família) são possíveis de se comprar com o salário mínimo. Estes dados mostram que durante o período de governo petista houve um grande aumento da quantidade de Cestas Básicas que podiam ser compradas em relação ao período anterior, o que significa melhores condições de vida e nutrição. Após as ações de retirada e instalação de outros governos, o poder de compra para a manutenção da quantidade de alimentos fundamentais para a subsistência mensal de uma família caiu.

Fonte: DIEESE

Antes PT1,39
20132,33
20152,19
20211,83

6- Quantidade de litros de Gasolina compradas por um Salário Mínimo

Este indicador exibe quantos litros de gasolina podem ser comprados com o salário mínimo vigente em cada período. Diferentemente da campanha misógina contra a Presidenta Dilma, no período de maior pressão para sua queda, o salário mínimo teve o maior poder de compra, podendo comprar 246,25 litros do combustível. A quantidade de litros de gasolina que poderia ser comprada com o salário mínimo foi diminuída em 35,16% com Bolsonaro. Outra informação que salta os olhos é que a quantidade que um salário mínimo podia comprar de gasolina durante o período FHC era inferior a 60% do que se podia abastecer durante o primeiro período do governo petista.

Antes PT94,33
2013242,142
2015246,25
2021159,65

7 – Quantidade de litros de Diesel compradas por um Salário Mínimo

Este indicador exibe quantos litros de Diesel podem ser comprados com o salário mínimo vigente em cada período. O Diesel é o principal combustível usado para o transporte de cargas e pessoas, além de ser o combustível mais vendido no país. O preço do combustível tem impacto direto nos custos da maioria das mercadorias no território nacional. Com base nos dados apresentados, houve uma valorização de 89% do poder de compra após o segundo período para este importante item, fase dos governos petista. Da segunda fase para a terceira o encarecimento deste item alcançou 3,9% ao ano e no quarto período o encarecimento foi de 4,08% ao ano.

Fonte: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

8 – Relação do Botijão de Gás em relação ao Salário Mínimo

Este indicador retrata a relação de quanto valia um botijão de gás em relação ao salário mínimo, assim, quanto mais baixo, mas favorável é para o trabalhador pois significa que este item não compromete tanto da sua renda. A análise a ser feita por meio dos dados aponta que o Governo Petista praticamente fez este item pesar 50% menos do que no período imediatamente anterior ao início de sua gestão. Após o segundo período essa relação tem aumentado, significando que esse item tem comprometido cada vez mais o salário da classe trabalhadora.

Fonte: EBC (2002); Sindgás (2013;2015;2021)

Antes PT13,14
20136,2
20156,86
20219,2

9 – Valor do Dólar

O dólar é uma moeda que se relaciona diretamente com o valor dos bens e serviços vendidos para e pelo país, além de causar impacto em questões contratuais, na especulação financeira e em juros. Novamente, por meio dos dados contidos no gráfico é perceptível uma melhora na valorização da moeda brasileira no período do primeiro governo petista em relação ao período FHC. Essa valorização foi de 37,5%, passando por uma desvalorização, no período de ataque democrático, de 66%. Do terceiro para o quarto período, presidido pelo Temer e pelo Bolsonaro, a desvalorização foi de 43,9%.

Antes PT3,73
20132,33
20153,87
20215,57

10 – Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)

É um indicador de endividamento líquido (obrigações deduzidas dos ativos) do setor público não financeiro junto ao sistema financeiro público e privado. Este indicador leva em consideração os (ativos s reservas internacionais e os fundos públicos) e os passivos (dívida interna e externa). É possível perceber pelo gráfico que a capacidade de cumprir obrigações/quantidade de ativos/valor do PIB tiveram uma melhora com os governos petistas (41%) e uma piora a partir do momento que se iniciou o golpe (120%) chegando a ficar pior do que quando o governo era o FHC.

Fonte: Banco Central do Brasil

Antes PT55,89
201333,6
201536,2
202179,6

11 – Investimento Estrangeiro Direto (IED)

Este dado fornece o número de capitais movimentando do exterior para serem investidos no Brasil por parte de pessoas físicas ou jurídicas não residentes do país sob diversas formas (fusões, joint ventures, empréstimos, reinvestimento etc). Assim, esse valor exibe a atratividade futura do ambiente econômico do país, que podem gerar emprego, transferir competências, desenvolver infraestrutura e crescimento econômico além do possibilitado pelo mercado doméstico. Pelo gráfico é possível notar que do Governo FHC para o Governo Petista houve o crescimento do IED em mais de 5x. Do golpe até o final do período analisado, sob a gestão do Bolsonaro a queda foi de 38,1%.

Fonte: BCB

Antes PT10,143
201363,995
201575,075
202146,441

12 – Reservas Internacionais

As reservas internacionais são meios de pagamento que um país tem em moeda estrangeira. As reservas servem como mecanismo de segurança (estabilidade) frente às crises financeiras e seus efeitos, assim como são um importante meio de garantia de empréstimos. Ao analisar os dados apresentados na tabela abaixo, é possível concluir que na primeira fase do governo petista, as reservas internacionais cresceram mais de 10x, caindo 2% no período seguinte, e diminuindo mais 3,6% em 2021, sob a gestão Bolsonaro.

Fonte: BCB

Antes PT32.889
2013374.417
2015366.647
2021353.241

13 – Inflação

É uma relação que exibe redução do poder de compra pelo aumento geral no valor dos bens e serviços podendo ter como causa em conflitos distributivos entre classes. Quando se trata de governo, quanto menor o seu valor, melhor. Pelo gráfico abaixo o pior período inflacionário da economia brasileira foi com o FHC e o melhor, se deu na primeira fase do Governo Petista. Durante e após o golpe a inflação se mantém em um patamar alto.

Fonte: EBC (2021).

Antes PT12,53
20135,91
201510,67
202110,06

14 – Carga Tributária Federal

Esta medida mostra a razão entre o total de tributos arrecadados pelo governo federal e o PIB. Particularmente eu prefiro pensar o quanto que o Estado devolve para a sociedade, mas a frio, para este indicador, quanto mais elevado, mais tributos são tirados da população, corporações ou no comércio. Ao analisar os dados, o período de menor relação carga tributária federal/PIB foi em 2015 e a maior durante o governo Bolsonaro.

Fonte: IBRE/FGV

Antes PT20,41%
201320,31%
201519,65%
202120,63%

15 – Taxa de Desemprego

Este índice apresenta, percentualmente, a trabalhadores desempregados (acima dos 14) que buscam ativamente emprego. Esse número não engloba universitários, dona de casa, empreendedores. Este índice de forma geral, é melhor quanto mais baixo estiver, pois significa que não há subutilização da capacidade de trabalho, que há um contingente de pessoas trabalhando para suprir suas necessidades e que existe um mercado consumidor de mercadorias. Com base nos dados apresentado no gráfico abaixo, a taxa de desemprego melhorou durante o Governo Petista, 39,31% em relação ao FHC. O pior resultado deste índice é durante o governo Bolsonaro, 13,2%, uma piora de 37,5% em comparação ao segundo período do governo petista, o que enfrentou crise política.

Antes PT11,7
20137,1
20159,6
202113,2

16 – Índice de Gini

Este é o principal índice que mede desigualdade na distribuição da renda domiciliar per capita entre os indivíduos. Sua variação se dá de 0 até 1, quanto mais próximo de zero, entende-se que existe menor desigualdade naquela sociedade, e quanto mais próximo de 1, que uma pequena quantidade de indivíduos detém grande parte da renda da sociedade (concentração de renda). Analisando os dados abaixo, constata-se que o período de maior desigualdade se deu antes do primeiro governo petista, durante a gestão FHC. Durante o período petista de governo, normalidade e ataque golpista, o Brasil passou pelo menor período de concentração de renda (ainda que número maior que 0,5 já se pode dizer que é uma sociedade muito desigual). Ainda que houve melhora por meio da gestão petista, com Bolsonaro o Índice de Gini passou por um aumento (piora).

Fonte: Banco Mundial (até 2015), após IBGE

Antes PT58,1
201352,8
201551,9
202154,4

17 – Expectativa de Vida

A expectativa de vida é uma medida estatística que oferta a média do número aproximado de anos que a população do país pode esperar viver. É um número que sobre influência de diversos fatores ambientais, sociais e biológico. Entende-se que quanto maior é este número, melhor é o índice. No período analisado, a previsão de tempo de vida foi menor durante o período FHC, e teve seu auge em 2015, no período de criação de condições golpistas em que o PT governada o país. O aumento da expectativa de vida durante o primeiro governo petista em relação ao período anterior foi de 3,9 pontos (5,4%), enquanto que o FHC foi responsável por um aumento de 3,3 (4,8%) em relação aos 10 anos anteriores. Um dado que chama a atenção é que em 2021, com Bolsonaro, a expectativa de vida caiu 3,3 pontos (4,3%), não há precedente histórico desde a medição de 1940 do decrescimento desse índice.

Fonte: DataSUS (antes do PT); IBGE (2013;2015); Universidade Federal de Juiz de Fora (2021)

Antes PT71
201374,9
201575,5
202172,2

18 – % de Rodovias Federais em Condições Gerais de Péssima até Deficiente

Este índice apresenta a quantidade de rodovias federais que em suas condições gerais (pavimento, sinalização, etc) está em condições péssimas até deficiente. É um importante índice para infraestrutura de transporte e quanto mais elevado estiver, pior é para o país. No período analisado o período em que havia uma maior quantidade de estradas em más condições foi durante o governo FHC. Já o melhor momento foi durante o período de derrubada do governo petista. Com Bolsonaro houve elevação da quantidade de rodovias federais em más condições, um aumento de 7%.

Fonte: Confederação Nacional do Transporte

Antes PT68,1
201363,8
201557,65
202161,8

19 – Relação Dívida Externa Bruta e PIB

A dívida externa bruta é o endividamento do setor público não-financeiro com entidade financeira fora do país, além de empréstimos especiais. Aqui, este número é dividido pelo PIB para se obter um indicador que expressa a possibilidade de pagamento. Quanto mais baixa é esta relação, mas estável o país se encontra para o pagamento das dívidas e a aquisição de mais empréstimos. A melhor posição alcançada no período analisado foi durante o primeiro governo do PT (19,52%), enquanto a pior posição foi durante o FHC (44%).

Fonte: IPEA

Antes PT44,73%
201319,52%
201530,02%
202136,38%

20 – Quantidade média de novos médicos por ano

Neste indicador exibo a disponibilidade de novos médicos no Brasil dividindo pela quantidade de anos de governo, não significa que atendam no SUS. A quantidade mais baixa de médicos por ano entrando no mercado de trabalho se deu durante o período de governo FHC (3757,75) e a maior durante o governo Bolsonaro (17079,16). O maior aumento em relação ao período anterior se deu durante o Segundo Governo Petista que enfrentava crise em comparação ao Primeiro Governo Petista. Entretanto, o levantamento quantitativo não leva em conta que a formação de um médico é no mínimo 5 anos, e é necessário ter universidade para isto, logo a base explicativa da disponibilidade no número de médicos no governo Bolsonaro está nas políticas do governo petista.

Fonte: CREMESP; SBPC; Governo Federal

Antes PT3757,75
201311421,50
201516436,50
202117079,16

21 – Posição no Índice de Desenvolvimento Humano

O famoso IDH é um índice comparativo entre países e utiliza para medição indicadores em três áreas: saúde; educação; e renda. Quanto mais alto, melhor pode ser a posição de um país frente ao outro. A melhor posição no período analisado foi durante o governo de FHC e a pior com Bolsonaro. Após FHC, o índice apresenta uma queda de posição o IDH no mundo e em seu valor bruto, de outo lado, este volte a melhorar com Bolsonaro, a posição do Brasil é a pior, indicando que os demais países tiveram um desempenho melhor em suas políticas.

Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

Antes PT0,757
20130,744
20150,757
20210,765

22 – Produção de Veículos

Esta medida exibe o número de veículos produzidos nas instalações industriais brasileiras no respectivo ano. A indústria de veículos é uma das principais indústrias no mundo, é o modelo de bem de consumo para famílias, e ainda serve tanto para distribuição de recursos, como puxa outras indústrias, como a do Petróleo e Gás. O menor período de produção de veículos no Brasil se deu durante a gestão FHC, enquanto a maior, se deu durante a primeira fase do governo petista. Também é possível notar que até mesmo durante o período pré-golpista a produção do número de veículos foi maior do que no último período, durante o governo Bolsonaro.

Fonte: EBC; Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores

Antes PT1.793.400
20133.713.813
20152.428.089
20212.248.253

23 – Exportação de Veículos

Esta medida oferta a quantidade de veículos que o Brasil vendeu para o resto do mundo. É uma medida que representa a força da indústria automobilística instalada no Brasil. Pela análise dos dados, o período de maior exportação se deu durante o primeiro período de governo do PT com 565.111 veículos importados, o suficiente para toda população adulta de Luxemburgo, por exemplo. Esse valor significou um aumento de 112% em relação ao período FHC. Com Bolsonaro, a exportação de veículos ficou em um patamar mais baixo do que quando o país passava por uma forte crise para viabilizar o golpe de Estado, 376.383 veículos exportados, o que significou uma redução de 9% em relação ao período supramencionado.

Fonte: EBC; Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores

Antes PT265.707
2013565.111
2015417.332
2021376.383

24 – Valor da Exportação

A medida acima para ser mais bem exposta precisa do valor recebido pelas exportações executadas. Ao analisar, é possível perceber que o melhor período de transações comerciais nesta indústria foi durante o primeiro período de governo do PT, sendo superior em mais de 3,7 vezes ao período FHC. Após o período de instabilidade o valor obtido pela exportação de veículos tem caído, chegando com Bolsonaro a 42% do que era em 2013. Também chama a atenção que o valor por unidade de veículo tem caído também, sem implicar em mais vendas.

Fonte: EBC; Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores

Antes PT3.426.500
201313.008.591
20158.796.313
20217.593.223

25 – Emprego no Setor

Por fim, vale apresentar a quantidade de trabalhadores que estiveram empregas no setor, isto é, quantidade de pessoas que tinham como forma de aquisição de bens e serviços, o emprego na produção de veículos. O período em que uma maior massa esteve empregada foi durante o primeiro governo do PT, apresentando ainda um aumento de 65% em relação ao período anterior, sob gestão de FHC. Atualmente, a quantidade de pessoas empregadas no setor é 75% do que se tinha em 2013.

Fonte: EBC; Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores

Antes PT81737
2013135343
2015117660
2021101050

Conclusão

Apresentado os principais indicadores da realidade nacional, em 96% o governo do Bolsonaro foi pior do que o PT, inclusive durante o golpe, a tal época que o PT tinha quebrado o Brasil. Em 16% dos indicadores o Bolsonaro foi pior do que os outros períodos, chama a atenção a sem precedente diminuição na expectativa de vida. O período anterior ao PT (FHC) foi pior do que os outros dois momentos (PT e Bolsonaro) em 84%, logo, durante os governos do PT, os indicadores não apresentaram o pior cenário da série histórica analisada.

Exatamente 92% dos indicadores apresentam seu auge positivo enquanto o PT governava. Bolsonaro foi melhor em 4% dos indicadores, e FHC também em 4%. Chama atenção o fato de o melhor momento do Bolsonaro ser efeito direto das políticas e infraestrutura construída durante a gestão petista.

A principal conclusão aqui é que com Bolsonaro a economia brasileira piorou, a renda dos brasileiros piorou, o poder de compra dos brasileiros diminuiu, os investimentos exteriores no Brasil caíram, as reservas internacionais decresceram, o estado das rodovias federais piorou, o cenário de pagamento da dívida externa piorou, o cenário da indústria de veículos piorou, o IDH alcançou seu pior momento. Com Bolsonaro o desemprego aumentou, a desigualdade social cresceu, os itens básicos para formação do custo de mercadorias aumentaram, o valor do dólar aumentou, a dívida líquida do setor público se elevou estrondosamente, a carga tributária aumentos, a população morre mais cedo e a inflação se mantém alta.

Poderia ter sido ainda mencionado aqui outros indicadores que geralmente são usados em campanhas petistas sobre de diminuição de pobreza, de elevação do investimento em C&T, de criação de universidades, de maior número de estudantes no ensino superior, de construção de casas populares, de maiores rendimento, etc.