.Por Roberto Ravagnani.
Apesar de todo otimismo, justificado, pelo aumento de voluntários no Brasil, mesmo que por um dia, o voluntariado ainda precisa crescer.
Mas acabei de dizer que cresceu e digo que precisa aumentar, parece contraditório?
Na verdade, não é, pois o aumento necessário é de qualidade, capacitação, comprometimento, gestão e o devido reconhecimento nacional do papel importante que tem na sociedade, como fonte de inclusão e de melhoria da sociedade.
Temos um longo caminho a percorrer, apesar de toda tecnologia, desenvolvimento, o voluntariado é um elo de toda uma sociedade, um elo para o ser humano se tornar melhor, pode até parecer demais, mas com uma sociedade mais empática, certamente construiremos um mundo melhor.
Ok mundo melhor, povo feliz, papinho de vendedor de sonhos, certo? Errado. Possibilidade real e somos responsáveis por esta transformação, basta efetivamente trabalharmos para construção de uma cultura de voluntariado, se não quiser chamar de voluntariado, chame de inclusão, de aproximação, ou do que quiser, mas existe esta saída, para este mundo tão tecnológico e distante a qual estamos nos acostumando.
Precisamos entender o voluntariado como uma ferramenta de transformação, que o jovem principalmente, mas não exclusivamente, pode imergir e aprender, trocar, vivenciar coisas que normalmente não faria ou não viveria.
É fundamental o voluntariado ser uma referência para as famílias, que pode ser utilizado como uma forma de aproximação entre gerações.
É importante ter o voluntariado nas escolas como um eixo de aproximação das mais diversas matérias, gerando assim conexão dos temas teórico com a realidade e trazendo a percepção, aos alunos das mais variadas idades, da diversidade cultural e social que habita em nosso ecossistema.
Portanto o voluntariado não é o fim, mas o meio para se alcançar os mais diversos objetivos.