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Bolsonaro facilitou e Exército deu autorização para integrante de facção criminosa comprar fuzil

Um investigação da Polícia Federal revelou que um membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) comprou um pequeno arsenal com autorização do Exército Brasileiro, após as inúmeras facilidades para acesso a armas dadas pelo governo Bolsonaro. O integrante do PCC comprou legalmente duas carabinas, um fuzil, duas pistolas, uma espingarda e um revólver, após conseguir obter o certificado de registro de CAC (caçador, atirador e colecionador) no Exército Brasileiro, aponta a investigação.

O registro foi obtido em junho de 2021, já na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Após receber o registro de atirador, o homem comprou as armas avaliadas acima de R$ 60 mil.

Mesmo tendo em seu nome 16 processos criminais, incluindo cinco indiciamentos por crimes como homicídio qualificado e tráfico de drogas, o integrante do PCC (conseguiu adquirir o certificado de CAC (caçador, atirador e colecionador) no Exército Brasileiro.

O acesso a armas e munições no Brasil tem sido flexibilizado pelo governo federal e por meios de novas portarias e decretos, que em suma são destinados a beneficiar principalmente a categoria dos CACs. Facilitando o acesso a armas pela população e por criminosos, mais policiais e pessoas inocentes vão morrer em conflitos cada vez mais violentos. Essa é a lógica bolsonarista.

Durante a gestão de Bolsonaro, quase um clube de tiro foi aberto por dia no país. Ainda no primeiro ano do atual governo, o Brasil bateu um recorde de inaugurações de clubes de tiro, com a abertura de 232 entidades. A marca, porém, já foi superada duas vezes, com 291 clubes fundados em 2020 e mais 348 no ano passado. (com informações do DCM e reportada também pela Folha)

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