Um grande personagem na perseguição política contra o ex-presidente Lula, organizada por grupos dentro do poder Judiciário, do Ministério Público e da imprensa brasileira, foi o desembargador Rogério Favreto, que concedeu um habeas corpus para Lula em julho de 2018.
Favreto foi único desembargador que resolveu cumprir a lei durante o processo. Em julho de 2018, ele acolheu um pedido de habeas corpus feito por três deputados petistas – Paulo Teixeira (SP), Wadih Damous (RJ) e Paulo Pimenta (PT-RS) e mandou soltar o ex-presidente Lula.
A decisão acertada e em cumprimento à lei, e hoje reconhecida com a confirmação pelo STF e pela ONU de que Lula foi um perseguido político e acusado de forma criminosa e aviltante por membros do MPF e da Justiça, foi atacada e descumprida por grupos do Judiciário Brasileiro.
Menos de 24 horas depois de mandar soltar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o desembargador Rogério Favreto do Tribunal Regional Federal da 4ª Região já era alvo de seis pedidos de abertura de procedimentos no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), numa ação política sem precedentes.
O presidente do tribunal, Thompson Flores, interveio e determinou que Lula continue preso, violando toda ordem jurídica. Um grupo de 100 promotores e procuradores da República apresentou ao CNJ uma representação contra Favreto por ter cumprido rigorosamente a lei, alegando que a decisão de soltar Lula “violava o princípio da colegialidade, e, por conseguinte a ordem jurídica e o Estado Democrático de Direito”. Ou seja, não violava nada e estava correta. Quem são esses 100 promotores e procuradores da República? Ainda recebem salários públicos, pagos pelo contribuinte?