O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (Ex-PSDB), está entalado como um espinho difícil de engolir na garganta de muitos brasileiros e de petistas pelo Brasil. E realmente não é nada fácil pelo histórico tucano, pelo histórico do massacre de Pinheirinho, pelo histórico da Polícia Militar em São Paulo, pelo histórico da política de Educação em São Pauto, pelo histórico de poluição do Rio Tietê, etc, etc.
Mas tudo indica que o Alckspinho vai ter que ser engolido. Mas essa equação não pode ser tão simples assim. É preciso articular uma dobradinha com Haddad em São Paulo para reforçar o próprio governo Lula.
Com Alckmin, Lula com certeza ganha, porque faz uma ampla aliança capaz de vencer no primeiro turno. Mas o restante do PT? E a história política do PT ? E o poder de apoio ao governo Lula com Alckmin como vice? São questões impossíveis de responder.
O PT deveria entregar tudo pelo governo federal? Certo que não.
Isso porque existe um cargo, o segundo cargo do Executivo mais importante do país, que é o governo de São Paulo. O PT nunca governou São Paulo. E por isso ainda encontra grande resistência no estado. Agora tem chance e não deveria perder.
Um bom governo de esquerda em São Paulo poderia transforma o país e ajudar em muito para o sucesso do governo Lula. São Paulo talvez seja a peça fundamental desse xadrez antifascista que envolve Lula e Alckmin.
Ganhar São Paulo poderia ser até mais importante para a esquerda do que ganhar na esfera federal.
Se costurar uma grande aliança, com um bom acordo com Guilherme Boulos e Márcio França, a esquerda poderia realmente ter condições de mudar o pesadelo político que o Brasil vive.
Haddad em São Paulo deveria ser o pão para fazer o Alckmspinho descer. O tempo urge. Afinal, não dizem que o Haddad é um pão? Que seja!