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São Paulo Cia de Dança apresenta três espetáculos de seu repertório em Vinhedo

A São Paulo Companhia de Dança (SPCD) se apresenta pela primeira vez na cidade de Vinhedo com dois espetáculos gratuitos no palco do Teatro Municipal Sylvia de Alencar Matheus. As sessões encerram a agenda de apresentações presenciais da Companhia em 2021 e acontecem nos dias 3 e 4 de dezembro (sexta e sábado), às 20h, com entrada gratuita mediante retirada dos ingressos 1 hora antes dos espetáculos na bilheteria.

As apresentações abrem com Mamihlapinatapai, criação original de Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro e que parte de elementos descontruídos da dança de salão para contar, na cena da dança contemporânea, os caminhos e descaminhos da relação de amor entre homens e mulheres. O título da obra vem do termo homônimo da língua yaghan que significa “um olhar compartilhado por duas pessoas, cada uma desejando que a outra tome uma iniciativa para que algo aconteça, porém, nenhuma delas age”.

Na sequência, os bailarinos apresentam o Pas de Deux de Esmeralda, em versão de Duda Braz a partir da obra de Marius Petipa (1818-1910). Inspirado no livro Notre-Dame de Paris (também conhecido como O Corcunda de Notre Dame), escrito em 1831 por Victor Hugo (1802-1885), este duo da obra original apresenta Esmeralda e Phoebus comemorando a liberdade e a possibilidade de viverem juntos esse amor.

Pas de Deux de Esmeralda (Foto: Denis Augusto/Instagram)

O encerramento fica por conta de Pivô, obra de Fabiano Lima eleita o terceiro melhor espetáculo de dança pelo júri do Guia da Folha de S.Paulo em 2016, ano de estreia da coreografia. A criação trabalha movimentos do basquete, do hip-hop e da dança contemporânea ao som de composições brasileiras como a ópera O Guarani (1870), de Carlos Gomes (1836-1896).

“É sempre uma grande alegria levar a arte da São Paulo Companhia de Dança a tantas cidades do nosso Estado onde, a cada apresentação, encontramos o carinho dos mais diversos públicos. Na reta final do calendário de espetáculos presenciais neste desafiador ano de 2021, subimos pela primeira vez ao palco do Teatro Municipal de Vinhedo com um programa assinado por artistas brasileiros que demonstra a beleza e a força da dança feita em São Paulo”, afirma a diretora artística e executiva da São Paulo Companhia de Dança, Inês Bogéa.

Protocolos de segurança

Seguindo os protocolos governamentais estabelecidos de enfrentamento à Covid-19, será obrigatório o uso de máscaras pelo público durante a permanência no local, com ocupação da plateia liberada em sua capacidade total de 507 lugares, bem como apresentação do comprovante original de vacinação completa contra a Covid-19 (duas doses ou dose única), ou comprovante digital, disponível nas plataformas e-SaúdeSP, PoupaTempo ou ConectSUS. Quem ainda não tiver concluído o esquema vacinal, deverá apresentar, além do comprovante com a primeira dose, teste negativo do tipo PCR realizado em até 48 horas antes do ingresso no evento; ou teste negativo de antígeno realizado nas últimas 24 horas. Os testes também serão exigidos para as pessoas não elegíveis para a vacinação. Menores de 12 anos não precisam portar o certificado. Quem se recusar a mostrar os documentos não poderá entrar na sala

Mamihlapinatapai, de Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro; Pas de Deux de Esmeralda, versão de Duda Braz; Pivô, de Fabiano Lima

São Paulo Companhia de Dança em Vinhedo/SP

Datas: 3 e 4 de dezembro de 2021

Horário: 20h

Local: Teatro Municipal Sylvia de Alencar Matheus

Endereço: Rua Monteiro de Barros, 101 – Centro – Vinhedo/SP

Capacidade física: 507 lugaresEntrada Franca

Retirada de ingressos: 1 hora antes dos espetáculos na bilheteria do Teatro Municipal

Ficha técnica das obras (por ordem de apresentação):

Mamihlapinatapai (2012)

Coreografia: Jomar Mesquita com colaboração de Rodrigo de Castro

Músicas: Te Amaré Y Después, de Silvio Rodrígues cantada por Marina de La Riva; No

Se Nada, de Rodrigo Leão; Tema Final, de Cris Scabello; As Rosas não Falam, de

Cartola e Grupo Planetangos

Iluminação: Joyce Drummond

Figurino: Cláudia Schapira

Um olhar compartilhado por duas pessoas, cada uma desejando que a outra tome uma iniciativa para que algo aconteça, porém, nenhuma delas age. Este é o significado de Mamihlapinatapai, palavra indígena originária da língua yaghan, de uma tribo da Terra do Fogo. O coreógrafo Jomar Mesquita utiliza elementos descontruídos da dança de salão para criar a peça, com movimentos que tratam da relação entre homens e mulheres.

Pas de Deux de Esmeralda (2020)

Coreografia: Duda Braz, inspirada na obra de Marius Petipa (1818-1910) a partir do original de Jules Perrot (1810-1892)

Música: Cesare Pugni (1802-1870)

Iluminação: Wagner Freire

Figurino: Marilda Fontes

Esmeralda é um balé inspirado no livro Notre-Dame de Paris (também conhecido como O Corcunda de Notre Dame), escrito em 1831 por Victor Hugo (1802-1885). A obra foi apresentada pela primeira vez em 1844 por Jules Perrot (1810-1892) e, em 1886, Marius Petipa (1818-1910) a revisitou e incluiu novos elementos. Esmeralda conta a história de uma cigana que se apaixona por Phoebus, um oficial da guarda francesa, na Paris do século XV. Entre as dificuldades do casal apaixonado em viver esse amor, estão a noiva do oficial, uma jovem da alta sociedade, e a obsessão pela cigana do homem mais poderoso da Paris. Neste pas de deux da obra original, Esmeralda e Phoebus comemoram a liberdade e possibilidade de viver o amor.

Pivô (2016)

Coreografia: Fabiano Lima

Músicas: Quem sabe? (1859), cantada por Adriana de Almeida e executada ao piano por Olinda Allessandrini, e Bailado dos Índios da ópera O Guarani (1870), de Carlos Gomes (1836-1896), executada pela Orquestra do Theatro Municipal de São Paulo, sob regência de Armando Bellardi

Iluminação: Guilherme Paterno

Figurino: Cássio Brasil

A obra se vale de referências do basquete, do hip-hop e da dança contemporânea. Com músicas de Carlos Gomes, a coreografia traz para a cena o ambiente brasileiro com sonoridades conhecidas. O figurino de Cássio Brasil dialoga com a luz de Guilherme Paterno e evidencia as diferentes camadas de cor da obra. “É uma coreografia de troca e percepção para entendermos como essa dança passa de um corpo para o outro. Gosto de trabalhar com elementos cênicos, dá identidade aos meus trabalhos”, diz Fabiano. A obra foi premiada com o terceiro lugar na escolha do júri como Melhor Espetáculo de Dança de 2016 pelo Guia da Folha de S.Paulo.

(Carta Campinas com informações de divulgação)

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