Ícone do site CartaCampinas

Câmara de Campinas abre Comissão Processante contra vereador extremista antivacina

A Câmara de Campinas aprovou a abertura nesta quarta-feira, 17, de uma Comissão Processante (CP) para investigar o vereador de extrema direita, Nelson Hossri (PSD), por quebra de decoro na sessão da Câmara, em 8 de novembro. Na votação, 19 vereadores votaram a favor da abertura da Comissão Processante.

Horsi e Paolla (fotos câmara de campinas)

O pedido da Comissão Processante foi feito por três eleitores de Campinas contra o vereador Nelson Hossri (PSD). Segundo o pedido, Hossri, na sessão ordinária do último dia 08 de novembro expôs a casa, não atuou com sobriedade, cometeu tentativa de agressão e ameaças. O vereador também teria convocado um grupo antivacina contra Covid para a Câmara e um dos integrantes proferiu ofensas racistas contra a vereadora Paolla Miguel (PT).

O pedido se baseia no artigo 6º do Código de Ética da Câmara Municipal de Campinas, principalmente no que diz respeito ao agir de acordo com a boa-fé, exercer suas atividades com zelo, urbanidade e respeito, contribuir para o bom andamento dos trabalhos legislativos, especialmente nas audiências públicas, solenidades, reuniões de comissões e sessões e exercer as atividades parlamentares com decência no agir, vestir e no falar.

Denise, Marcela e Orfei (foto henrique brazão – div)

Um dos autores do pedido, Carlos Orfei, servidor público, destaca que há unidade em busca de uma investigação. “Amparados por uma série de movimentos sociais no pedido de criação de Comissão Processante. Nossa militância exige uma apuração rígida da Câmara na responsabilização desse caso”, destacou Orfei.

A professora Marcela Moreira, autora do pedida, destacou que é “imprescindível nós contermos o avanço da violência política contra as vereadoras e vereadores nessa sessão. Pela democracia, é necessário não agir de forma truculenta contra representantes legitimamente eleitos”.

Denise Teijeiro, economista aposentada que também assina o pedido, destaca que, ao realizar o pedido, os partidos exercem o “ direito de defender a democracia”. (com informações de divulgação)

Sair da versão mobile