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Série Teatro em casa apresenta ‘A Vela’, um espetáculo sobre as relações humanas, preconceitos, família e acolhimento

No ar desde abril de 2020, o #EmCasaComSesc segue em 2021 com uma programação diversificada de espetáculos ao vivo na internet. São shows, apresentações de teatro e dança, e espetáculos para crianças e famílias, sempre mesclando artistas e companhias consagrados no cenário brasileiro com novos talentos. As transmissões acontecem de terça a domingo, às 19h, no Instagram Sesc Ao Vivo e no YouTube Sesc São Paulo .

As transmissões são majoritariamente realizadas diretamente das unidades do Sesc São Paulo, sem presença do público no local e seguindo todos os protocolos de segurança de prevenção à Covid-19. Além dos palcos, alguns trabalhos são transmitidos a partir da casa ou do estúdio dos artistas. Tudo em conformidade com as medidas estipuladas pelo Plano São Paulo.

A Vela (Foto: Caio Gallucci)

Neste domingo (05/09), direto do Sesc Pompeia, os atores Herson Capri e Leandro Luna apresentam “A Vela”, com texto de Raphael Gama e direção de Elias Andreato. O espetáculo relata um drama vivido entre pai e filho, que não se veem há 20 anos, e terão, finalmente, a oportunidade de uma última conversa. Temas como as relações humanas, os preconceitos instaurados na estrutura social e familiar e o acolhimento são abordados na trama.

Quando o velho professor Gracindo percebe que morar sozinho pode ser uma ameaça para ele mesmo, inscreve-se em um asilo, decidindo abandonar a casa onde morou por toda vida com a mulher e o filho. A esposa já faleceu e o filho foi expulso de casa por Gracindo quando soube de sua sexualidade. Prestes a se mudar, ele precisa empacotar suas coisas e revive seu passado enquanto a falta de luz o obriga a usar uma vela. Porém, quem chega para ajudá-lo nessa mudança é Cadu – ou melhor, Emma Bovary -, seu filho drag queen que retorna para tentar fazer as pazes com seu velho pai e entender o que fez um homem tão culto agir de forma tão violenta. Entre álbuns de fotos, livros clássicos, música e poesia, eles reviram o passado para entender o presente e enfrentar o futuro. Mas Gracindo é categórico: Emma – ou Cadu – tem apenas o tempo da vela se consumir para essa conversa se resolver. 

Após a apresentação, haverá um bate-papo com os atores e o diretor. Classificação indicativa: 14 anos.

(Carta Campinas com informações de divulgação)

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