Depois do documentário ‘Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil’, de Joaquim Carvalho (TV 247) e da reação do deputado Eduardo Bolsonaro na Câmara enlouquecido como a citação da ‘fakeada’, o Brasil precisa esclarecer de uma vez por todas a nebulosa história facada de Adélio. Mais que uma CPI do 8 de janeiro, é preciso uma CPI do estranho atentado em Juiz de Fora.
Depois do documentário e de inúmeros outros acontecimentos, uma CPI no Senado para desvendar exatamente o que aconteceu em Juiz de Fora em 6 de setembro de 2018, véspera do Dia da Independência, seria fundamental. Aliás, essa data, grita pedindo que seja investigada.
Uma CPI para responder as inúmeras perguntas e lacunas levantadas pelo documentário de Joaquim Carvalho.
Todos os personagens, que fugiram de Joaquim Carvalho, podem ser convocados: seguranças oficiais, seguranças secretos, o próprio Adélio, advogados do Adélio, donos da do clube de tiro, filhos de Bolsonaro, quem achou a faca, quem tinha pano branco na Bolsa e tantos outros que fazem parte dessa história.
Durante o documentário de Joaquim Carvalho, é impressionante que todos os envolvidos diretamente no caso fugiram e não deram entrevistas mostrando o rosto. A CPI pode convocá-los para esclarecer os fatos.
Nem o Bozo está ligando mais para isso, que besteira. O homem (Adélio) é um desmiolado como o próprio.
Resumindo: não queremos tirar Bolsonaro do poder, um cara que literalmente tá ensaiando um golpe de Estado. Só queremos uma CPI eleitoreira baseada numa teoria da conspiração para alavancar reeleição de muita gente em 2022.
Ces tão de sacanagem né? Bolsonaro tem que ser arrancado do poder o quanto antes! O cara é uma ameaça para o Estado Democrático de Direito, sobra materialidade pra Impeachment, basta o Congresso se mexer que o processo sai em menos de seis meses.
Não, mas pra vocês ganhar a eleição em 2022 é melhor do que proteger a democracia.
Aí Vitor, faz o seguinte: fala para o Artur Lira liberar o impeachment e arrume 300 votos do centrão para aprovar. Resumindo, é fácil. O texto tá certo, meu caro, se aprovar uma CPI da falsa facada, Bolsonaro renuncia no primeiro mês, assim que a trama começar a ser desvendada. Está claro que aquilo foi uma farsa.
Não sei se o capetão renunciaria, mas muitos dos fanáticos que ainda o defendem passariam a enxergar como foram enganados, feitos de idiotas, e passariam a desprezá-lo ou a atacá-lo. Seria muito importantepara diminuir o grau do facismo e ódio contra a esquerda que a grande mídia criou.