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Juiz que soltou o ativista Paulo Galo mostrou que a prisão preventiva foi ilegal

A Justiça de primeira instância revogou a prisão preventiva de Paulo Lima, conhecido como ‘Galo’, um dos autores do incêndio na estátua de Borba Gato, na zona sul de São Paulo, no dia 24 de julho. Ele é um dos integrantes do grupo Revolução Periférica, que assumiu a autoria do ato.

Paulo Galo (foto reprodução – forum – jornalistas livres)

Em sua decisão, o juiz Eduardo Pereira Santos Júnior sustenta que a prisão preventiva era ilegal. Após fazer explanação nos autos, o juiz afirmou: “não estão presentes os fundamentos da prisão preventiva”. Para ele, a prisão preventiva nada mais é do que “valorizar o apelo midiático”. Segundo Santos, “os acusados residem na comarca, constituíram defesa e colaboraram com a investigação”.

E por fim, deu um pito nos coletas ao afirmar que: “eventual móvel político não interessa neste momento à Justiça Criminal”. O magistrado acrescenta ainda que “não há como se presumir que a soltura dos réus traga danos à ordem pública, prejudique a instrução criminal ou frustre a aplicação da lei penal”.

Na última sexta-feira (6), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) havia decidido manter a prisão do ativista. Com isso, a liminar que determinou a soltura perdeu a validade. Paulo Galo está preso desde 28 de julho.

Além de Galo, também tiveram a prisão revogada o motorista Thiago Vieira Zem, dono do veículo em que os pneus usados no incêndio foram transportados, e o motorista Danilo Silva de Oliveira (Biu), que também assumiu participação no ato, mas nega ter ateado fogo nos pneus. (Do 247/Carta Campinas)

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