A comissão especial da Câmara dos Deputados barrou a tentativa do governo Bolsonaro de tumultuar as eleições de 2022. Ela rejeito sobre a Proposta de Emenda à Constituição PEC 135/19, que torna obrigatório o voto impresso, rejeitou nesta quinta-feira (5) o substitutivo apresentado pelo relator, deputado Filipe Barros (PSL-PR). Foram votos 23 contrários ao parecer, ante 11 votos favoráveis.
Por indicação do presidente da comissão especial, deputado Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), o parecer vencedor será elaborado pelo deputado Júnior Mano (PL-CE) e deverá ser apreciado em nova reunião do colegiado nesta sexta-feira (6), às 18 horas.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que segura mais de 100 pedidos de impeachment de Bolsonaro, afirmou hoje mais cedo que a PEC do voto impresso poderá ser avocada pelo Plenário, mesmo depois da derrota no colegiado. “Comissões especiais não são terminativas, são opinativas, então sugerem o texto, mas qualquer recurso ao Plenário pode ser feito”, explicou. Mas a votação deixou claro que o governo dificilmente terá votos para aprovar a PEC(Com informações da Agência Câmara de Notícias)