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Vi o início do programa do Pondé e Thaís Oyama na TV Cultura e deu vontade de vomitar

.Por Zé Ribeiro da TV.

Estava passando pela TV e vi o início de um programa do neofilósofo brasileiro de direita Pondé na TV Cultura e me deu vontade de vomitar. Aliás, o Brasil é um país que projeta um filósofo que é militante da direita. É a defesa da causa da filosofia de direita. Pondé um ativista de direita com o pseudosilogismo filosófico para enganar os incautos. Entre tantos bons filósofos, ele foi projetado à celebridade em um momento de desespero da direita com o crescimento e a liderança dos governos mais à esquerda. Aproveitou a oportunidade. Afinal, como ele diz “mulher gosta de dinheiro”.

(imagens reprodução)

Pondé é uma espécie de ‘Janaina da filosofia’. Ele está para a Filosofia assim como Janaína Paschoal está para o Direito. É a ascensão do velho Brasil com nova roupagem.

O tema do programa daquele dia era para dizer que os ativistas são, ao seu ponto de vista, uns chatos. Pasmem! É isso, uma TV Pública com esse tipo de temática no meio de uma pandemia que já matou mais de 500 mil brasileiros. Usam a TV pública para, no fundo, dizer que o mundo é assim e você tem que aceitar. Quando a ‘janaina da filosofia’ diz que o mundo não tem solução, ele quer dizer que do jeito que está é muito bom. E que a história não existe dentro da filosofia. É de embrulhar o estômago.

No seu falso criticismo, o neofilósofo pondera, divaga, exclui, registra, mas o que quer é difamar a utopia, a transformação do mundo, a igualdade, a justiça. Esse é seu ativismo. O mundo não tem solução porque o olhar do filósofo não reconhece as transformações históricas e enxerga apenas o próprio umbigo. Todos os ativistas são talvez doentes, talvez traumatizados, talvez somente uns chatos, que são “capturados pelos capitalistas” (olha a pseudo dialética). Pondé é o reprodutor de uma espécie de “infância psicanalítica”, um filósofo ativista dos instintos primários.

Gandhi, Assange, Chico Mendes, Martin Luther King, Betinho, Maria da Penha, Nelson Mandela e tantos outros, na verdade e no fundo, não passam de chatos para a filosofia das celebridades. Esse é o Brasil. Essa é a filosofia do período bolsonarista.

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