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Pesquisadora de Campinas descobre prova que mostra relação de Bolsonaro com nazistas

A pesquisadora e antropóloga Adriana Dias, professora da Unicamp, encontrou prova da relação existente entre o atual presidente Jair Bolsonaro com nazistas brasileiros há décadas. Segundo reportagem de Leandro Demori, do The Intercept Brasil, os neonazistas brasileiros apoiam Jair Bolsonaro há pelo menos 17 anos.

(foto arquivo pessoal – reprodução)

A pesquisadora de Campinas achou por acaso a prova da relação de Bolsonaro com os nazistas brasileiros. Adriana Dias “estava em casa se preparando para uma palestra e precisou consultar uma parte do vasto material que armazena em Campinas, onde vive e trabalha. Há 20 anos pesquisando a movimentação de grupos neonazistas no Brasil, a professora da Unicamp pediu para que o marido buscasse um site que ela havia fisicamente impresso no longínquo ano de 2006”.

“Eu abri em uma página aleatória e ali estava o nome de Jair Bolsonaro”, contou à reportagem. O material é não só uma prova do apoio de neonazistas brasileiros a Bolsonaro, quando era parlamentar. Ela também mostra a relação mútua de apoio.  “Todo retorno que tenho dos comunicados se transforma em estímulo ao meu trabalho. Vocês são a razão da existência do meu mandato”, dizia a carta de Bolsonaro aos nazistas. A reportagem ainda lembra fatos recentes

“Jair Bolsonaro já elogiou as qualidades de Hitler, já tirou foto com sósia de Hitler, já disse que o holocausto poderia ser perdoado. Seu ex-secretário especial da Cultura reproduziu, no início de 2020, em discurso, falas, ambientação e postura, um vídeo copiando o político nazista Joseph Goebbels. Seu assessor especial, Filipe Martins, é réu por fazer um gesto de white power em uma sessão do Senado.

Na semana passada, Bolsonaro e vários membros de seu governo receberam sorridentes a deputada alemã Beatrix von Storch, do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), neta do ministro das Finanças de Hitler, o homem que liderou o confiscos dos bens dos judeus enviados para os campos de concentração e extermínio durante a ditadura do Partido Nazista.” (Veja texto Integral)

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