Após o avanço da CPI, Bolsonaro parou de falar da cloroquina. A CPI deixou claro que o governo estava sendo responsável pela morte de pessoas ao defender o falso tratamento precoce. Bolsonaro ainda tentou resistir, mas se calou.

(imagem cocoparisiense – pbl)

Sem cloroquina, Bolsonaro elegeu um novo remédio para combater os escândalos de corrupção que estão dentro do Palácio do Planalto. Pelo menos é o que disseram os irmãos Miranda. Bolsonaro até hoje não desmentiu que sabia do esquema de corrupção. A corrupção na Saúde, que envolve vários militares segundo tem apurado a CPI, continua na sala do presidente. Ele ficou mudo com os Miranda assim como ficou mudo sobre a cloroquina.

Enquanto fazia o circo da cloroquina, as negociatas rolavam sob o Ministério da Saúde. Agora, enquanto faz o circo do voto impresso….

O Brasil afunda a cada dia. Defensor de ditaduras violentas, Bolsonaro quer “curar” a democracia como como fez com a Covid-19. Envenenando os militares com vídeos alucinados (Link), o governo Bolsonaro pode produzir mais 500 mil mortos, não por Covid, mas por golpe na democracia. Esse é o remédio do voto impresso. A cloroquina da democracia.

Todos os dias Bolsonaro fala em voto impresso e ameaça o frágil sistema democrático para tirar a atenção da CPI da Covid. O Ciro e o PDT caíram nessa conversa. Bolsonaro joga a isca e quem cair, caiu. Voto impresso pode ser debatido, mas nunca com os Bolsonaros e suas homenagens às milícias cariocas. O que Bolsonaro faz é um ataque sistemático ao que resta de Democracia.

Com CPI da Covid-19 e as últimas pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro já sabe que só se mantém no poder se conseguir argumentos para fraudar as eleições ou dar um golpe à moda antiga. Para isso, voto impresso é um santo remédio. A urna que Bolsonaro quer, eleito inúmeras vezes por voto eletrônico, é uma urna mortuária para a Democracia.