Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Virologia da Universidade Nacional de Córdoba, na Argentina, aponta para uma alta eficácia da vacina Sputnik V contra a Covid-19, especialmente para a cepa brasileira do vírus. A vacina russa foi aprovada até o momento por 66 países, mas foi protelada e rejeitada pela Anvisa. Os governadores que negociaram a compra da vacina tiveram que entrar na Justiça para que a agência parasse de protelar uma decisão sobre a vacina.
O estudo da Argentina, divulgado pelo RDIF (Fundo Russo de Investimento Direto), mostrou que a imunidade à covid-19 desenvolvida por pessoas vacinadas com a Sputnik V é muito alta. Cerca de 99,65% dos vacinados com o imunizante russo desenvolveram anticorpos IgG para o coronavírus no 42º dia após a aplicação da segunda injeção da vacina. Já outros 85,5% dos desenvolveram anticorpos IgG no 14º dia após a aplicação da primeira injeção de Sputnik V, anotam os pesquisadores. O fabricante da vacina tem divulgado pesquisas de vacinação em vários países para defender que é uma vacina mais eficaz e segura.