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‘PlaylistA Feito em CasA’ traz os anseios femininos e ‘SCinestesia’ convoca a desordem na série ‘Dança em casa’

No ar há cinco meses, a programação da série Dança #EmCasaComSesc, realizada pelo Sesc São Paulo, segue com a transmissão dos espetáculos direto das unidades do Sesc na capital paulista, intercalados com lives realizadas na casa dos artistas ou em estúdios de trabalho, sem a presença de público no local e seguindo todos os protocolos de segurança. O modelo híbrido, implementado em outubro, faz parte da retomada parcial e gradativa das atividades do Sesc, permitindo o encontro com artistas de outros estados ou pertencentes ao grupo de risco do coronavírus. Ao mesmo tempo, estimula o setor cultural ao abrir os palcos de suas unidades.

A série pode ser acompanhada pelo YouTube do Sesc São Paulo ou pelo Instagram Sesc Ao Vivo.

PlaylistA (Foto: Guto Muniz)

Na terça-feira (15/12), direto de Belo Horizonte, as dançarinas Andrea Anhaia, Cib Maia, Ester França, Joelma Barros, Marise Dinis e Márcia F. Neves apresentam “PlaylistA Feito em CasA”. O trabalho de improvisação em dança busca partilhar sentimentos que demarcam o contexto da pandemia e lançar luz sobre os novos e inesperados desafios impostos às mulheres de diferentes condições sociais, que se veem impulsionadas a tramar novas formas de ser e fazer arte. Investindo na escuta, na interlocução e entendendo a mulher como seu público-alvo, as artistas se propõem a fazer de seus corpos em movimento a tradução de anseios, de angústias, do cansaço, da solidão, da coragem, da esperança e de repúdio às desigualdades de gênero. Classificação: 14 anos.

SCinestesia (Foto: Bruna Recchia)

Quinta-feira (17/12), a Companhia de Danças de Diadema mostra “SCinestesia” do palco do Sesc Avenida Paulista. As possibilidades se multiplicam a cada repetição de hábitos corriqueiros, que nunca são iguais. O coexistir de diferenças e o atravessamento de realidades podem se modificar a partir de uma mínima desordem, da ocorrência do inesperado, do acaso da vida. Diante do jogo que se estabelece entre a concretude das ações e construções do imaginário, surge a pergunta: seria tudo transformável? A ideia central da apresentação se passa dentro de um cômodo, um local fechado a quatro paredes. Situações comuns, inerentes e cotidianas começam a acontecer. No decorrer da obra, elas vão assumindo cada vez mais aspectos involuntários, inconscientes. Situações inesperadas e, a princípio, impróprias ao ambiente, vão surgindo. A cena se desenvolve da normalidade desses acontecimentos até a estranheza deles, conforme suas alterações. Com Carlos Veloso, Carolini Piovani, Daniele Santos, Danielle Rodrigues, Guilherme Nunes, Júlia Brandão, Leonardo Carvajal, Thaís Lima, Ton Carbones e Zezinho Alves. Direção geral e concepção coreográfica de Ana Bottosso. Classificação: 14 anos.

(Carta Campinas com informações de divulgação)

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