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Cinema em casa exibe seleção de curtas nigerianos ‘Beyond Nollywood’ e novas estreias da ’44ª Mostra’

A série Cinema #EmCasaComSesc, realizada pelo Sesc São Paulo há mais de quatro meses e com mais de 800 mil visualizações, disponibiliza gratuitamente ao público novos filmes em streaming pela plataforma do Sesc Digital.

Na próxima quinta-feira (29/10), a série estreia as obras de ficção “Tomates Verdes Fritos”, “Cake – Uma Razão Para Viver” e o documentário “O Desmonte do Monte”, a seleção de curtas Beyond Nollywood – Sofrendo e Sorrindo, que destaca talentos emergentes do audiovisual nigeriano, pelo Cine África, um programa especial de curtas para a garotada, pelo CineClubinho, e o título “Haus Ohne Dach” pela “Mostra Alemã de Cinema: Elas Dirigem!”. Nesta semana também estreiam os últimos títulos de uma seleção gratuita de filmes da programação da 44ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, em ambiente exclusivo no Sesc Digital, numa parceria do Sesc São Paulo com a Mostra.

“Tomates Verdes Fritos”, de Jon Avnet

O Cinema #EmCasaComSesc traz outras boas opções de títulos. O filme “Tomates Verdes Fritos”, de Jon Avnet, fala de Evelyn Couch (Kathy Bates), dona de casa emocionalmente reprimida que visita com o marido um parente no asilo de idosos. Uma vez lá, ela encontra Ninny Threadgoode (Jessica Tandy), mulher idosa que a ilumina e traz uma nova perspectiva por meio de contos do seu passado. Classificação indicativa: 12 anos.

“Cake – Uma Razão Para Viver”, de Daniel Barnz

Outra sugestão é “Cake – Uma Razão Para Viver”, de Daniel Barnz. O filme conta a história de Claire Simmons (Jennifer Aniston), uma mulher traumatizada e depressiva, que busca ajuda em um grupo para pessoas com dores crônicas. Lá, ela descobre o suicídio de um dos membros do grupo, Nina (Anna Kendrick). Claire fica obcecada pela história desta mulher e começa a investigar a sua vida. Aos poucos, começa a desenvolver uma relação inesperada com o ex-marido de Nina, Roy (Sam Worthington). Classificação indicativa: 14 anos.

Já o documentário “O Desmonte do Monte”, de Sinai Sganzerla, aborda a história do Morro do Castelo – conhecido como “Colina Sagrada” -, seu desmonte e arrastamento. O local foi escolhido pelos colonizadores portugueses para receber as primeiras moradias e a fundação da cidade do Rio de Janeiro. Apesar de sua importância histórica e arquitetônica, o morro foi destruído por reformas urbanísticas com o intuito de “higienizar” a cidade e de promover a especulação imobiliária. Classificação indicativa: 10 anos.

“O Desmonte do Monte”, de Sinai Sganzerla

Nesta semana, o Cine África – que traz filmes de países como Burkina Faso, Camarões, Egito, Etiópia e Nigéria -, apresenta a sessão de curtas “Beyond Nollywood – Sofrendo e Sorrindo”, composta de narrativas de força e sobrevivência na Nigéria contemporânea. Com curadoria de Nadia Denton, o programa destaca talentos emergentes do audiovisual nigeriano. Os títulos selecionados são “Renascida”, “Perdendo Minha Religião”, “Amor Digital”, “A Escolha Certa”, “Técnica Especializada”, “Um Cemitério De Pombos”, “Um Gênero”, “Silêncio” e “Quarto Escuro”. Confira as sinopses na programação abaixo.

Pelo CineClubinho, novo espaço na Plataforma Sesc Digital que apresenta o melhor do cinema infantil e infanto-juvenil, o destaque é segunda semana da programação de curtas de animação que falam de convivência e o relacionamento, seja com pais, com amigos ou mesmo com pessoas “indesejadas”. O título “Caminho dos Gigantes”, de Alois Di Leo, fala de Oquirá, uma menina indígena de seis anos, que vai desafiar o seu destino e entender o ciclo da vida em uma floresta de árvores gigantes. “Òrun Àiyé – A Criação do Mundo”, de Jamile Coelho e Cintia Maria, mostra a trajetória de Oxalá em sua missão para criar o Mundo. “Virando Gente – A História do Nascimento Psíquico”, de Analúcia Godoi, fala de Bruno, menino que conta como começou a perceber a si mesmo e o mundo ao seu redor quando estava na barriga da sua mãe. “O Espantalho”, de Alê Abreu, mostra as lembranças de uma senhora, que se misturam com as descobertas de uma menina apaixonada por um espantalho. “Lé Com Cré”, de Cassandra Reis, fala de dinheiro, medo e coisas de menino & menina, contados por algumas crianças de um jeito fofo e esquisito.

A semana também conta com a estreia de títulos que integram a programação da 44ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo no Sesc Digital, em uma parceria do Sesc São Paulo com a Mostra, desde o dia 22/10. Os filmes, que poderão ser vistos no ambiente exclusivo da plataforma de streaming do Sesc (sescsp.org.br/44mostra), têm limite de mil a 2 mil visualizações. “Para o Sesc, o apoio a difusão de filmografias mundiais é fundamental para a expansão do acesso da diversidade de obras para todos os públicos. O cinema, como prática social e simbólica, tem sinalizado – de modo cada vez mais pulsante – que a arte é lupa que amplia a crítica da realidade”, comenta Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo.

As estreias da quinta-feira, dia 29/10, são os títulos “Sem Som”, “Uivos São Ouvidos”, “Cracolândia”, “Vencidos da Vida” e “Viagem ao Fim do Mundo”. Confira as sinopses na programação abaixo.

Disponível a partir de 31/10, o filme de ficção “Haus Ohne Dach”, de Soleen Yusef, é o destaque da “Mostra Alemã de Cinema: Elas Dirigem!”. A obra fala da viagem dos irmãos Liya, Jan e Alan, que nasceram na região curda do Iraque e cresceram na Alemanha. Os três querem realizar o último desejo da mãe e enterrá-la ao lado do pai, que morreu na guerra, em sua aldeia natal. Na odisseia do Curdistão, surgem confrontos familiares e pessoais, já que nos últimos anos os irmãos se distanciaram uns dos outros e, quando conversas acontecem, geralmente consistem apenas em censuras mútuas. Classificação indicativa: 12 anos.

A “Mostra Alemã de Cinema: Elas Dirigem!” é uma realização do Consulado Geral da República Federal da Alemanha em parceria com o Sesc São Paulo e que neste ano comemora os 30 anos da Reunificação Alemã. Até 13 de novembro, seis premiados títulos dirigidos por mulheres serão disponibilizados gratuitamente no Sesc Digital. A cada sábado, uma nova opção entra em cartaz, todas legendadas em português. Para assistir, basta acessar sescsp.org.br/cinemaemcasa .

PROGRAMAÇÃO #EmCasaComSesc

ESTREIAS 29/10

TOMATES VERDES FRITOS
(Dir.: Jon Avnet | Estados Unidos | 1991 | 136 min | Ficção | 12 anos)
Evelyn Couch (Kathy Bates) é uma dona de casa emocionalmente reprimida que visita com o marido um parente no asilo de idosos. Uma vez lá, ela encontra Ninny Threadgoode (Jessica Tandy), uma mulher idosa, que a ilumina e traz uma nova perspectiva através de contos do seu passado. Evelyn ganha a confiança necessária para mudar sua própria vida para melhor.

CAKE – UMA RAZÃO PARA VIVER
(Dir.: Daniel Barnz | Estados Unidos | 2014 | 92 min. | Ficção | 14 anos)
Claire Simmons (Jennifer Aniston) é uma mulher traumatizada e depressiva, que busca ajuda em um grupo para pessoas com dores crônicas. Lá, ela descobre o suicídio de um dos membros do grupo, Nina (Anna Kendrick). Claire fica obcecada pela história desta mulher e começa a investigar a sua vida. Aos poucos, começa a desenvolver uma relação inesperada com o ex-marido de Nina, Roy (Sam Worthington).

O DESMONTE DO MONTE
(Dir.: Sinai Sganzerla | Brasil | 2018 | 85 min | Documentário | 10 anos)
O documentário O Desmonte do Monte aborda a história do Morro do Castelo, seu desmonte e arrastamento. O Morro do Castelo, conhecido como “Colina Sagrada”, foi escolhido pelos colonizadores portugueses para ser o local das primeiras moradias e fundação da cidade do Rio de Janeiro. Apesar de sua importância histórica e arquitetônica, o morro foi destruído por reformas urbanísticas com o intuito de “higienizar” a cidade e de promover a especulação imobiliária. O filme aborda a lenda do tesouro armazenado nas entranhas do morro e conta com trechos de O Subterrâneo do Morro do Castelo, escrito por Lima Barreto que foi uma das poucas vozes que defendeu publicamente a permanência e vida do Morro do Castelo de São Sebastião. O filme tem sua narrativa baseada em iconografias e pinturas de diversos períodos, desde a fundação da cidade de São Sebastião até os dias atuais e conta com imagens em movimento da Celebração do Centenário da Independência do Brasil, em 1922, evento realizado com as terras do desmonte do Morro do Castelo, e também com depoimentos de áudio de ex-moradores do Morro do Castelo e dos engenheiros que trabalharam no seu desmonte. A narração do filme é de Helena Ignez, Negro Leo e Marcus Alvisi.

MOSTRA ALEMÃ DE CINEMA: ELAS DIRIGEM!

HAUS OHNE DACH
(Dir.: Soleen Yusef | Alemanha | 2016 | 117 min. | Ficção | 12 anos)
Haus Ohne Dach conta a viagem dos irmãos Liya, Jan e Alan, que nasceram na região curda do Iraque e cresceram na Alemanha. Os três querem realizar o último desejo da mãe e enterrá-la ao lado do pai, que morreu na guerra, em sua aldeia natal. Na angustiante Odisseia do Curdistão, eles são confrontados não apenas com sua extensa família curda, que não aceita o último desejo de sua mãe, mas acima de tudo consigo mesmos. Nos últimos anos, eles se distanciaram muito uns dos outros, cada um vive sua própria vida, e quando as conversas acontecem, geralmente consistem apenas em censuras mútuas.

[Disponível de 31/10 a 6/11]

CINE ÁFRICA
SESSÃO DE CURTAS BEYOND NOLLYWOOD – SOFRENDO E SORRINDO

Narrativas de força e sobrevivência na Nigéria contemporânea. Com curadoria de Nadia Denton (Reino Unido), o programa destaca talentos emergentes do audiovisual nigeriano.

RENASCIDA
(Dir.: Candice Onyeama | Reino Unido | 2020 | 11 min | Ficção | 14 anos)
Enwa vive um tormento por não poder ter filhos.

PERDENDO MINHA RELIGIÃO
(Dir.: Damilola Orimogunje | Nigéria | 2018 | 15 min | Ficção | Livre)
Júnior é forçado à devoção religiosa com consequências devastadoras.

AMOR DIGITAL
(Dir.: Mike Omonua | Nigéria | 2018 | 5 min| Ficção | Livre)
Uma jovem imagina uma vida transumana controlada digitalmente.

A ESCOLHA CERTA
(Dir.: Tomisin Adepeju | Reino Unido | 2017 | 10 min | Ficção | Livre)
Marido e esposa são confrontados com as implicações de criar seu bebê “perfeito”.

TÉCNICA ESPECIALIZADA
(Dir.: Onyeka Igwe | Reino Unido | 2018 | 7 min | Ficção | Livre)
Uma transformação de imagens de arquivo de espetáculo estudado em experiências vividas.

UM CEMITÉRIO DE POMBOS
(Dir.: Tokunboh Sangodoyin | Reino Unido | 2018 | 7 min | Ficção | 14 anos)
Um adolescente descobre sua sexualidade em uma sociedade onde é melhor manter tais descobertas em segredo.

UM GÊNERO
(Dir.: Shua Taiwo | Nigéria | 2019 | 5 min| Ficção | Livre)
Você pode ouvir meus gritos de opressão?

SILÊNCIO
(Dir.: Tolulope Ajayi | Nigéria | 2016 | 13 min| Ficção | 16 anos)
Ire perde sua inocência da maneira mais brutal.

QUARTO ESCURO
(Dir.: Kagho Idhebor | Nigéria | 2019 | 27 min| Ficção | 14 anos)
Ire perde sua inocência da maneira mais brutal.

[Disponíveis de 29/10 a 4/11]

44ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA EM SÃO PAULO
ESTREIAS A PARTIR DE 29/10

SEM SOM
(Dir.: Behrang Dezfoulizadeh | Irã | 2020 | cor | 86 min | Ficção | 12 anos)
Perspectiva Internacional
Uma mãe, com deficiência auditiva, separou-se do marido, incapaz de ouvir, por causa da discordância que eles têm sobre a cirurgia de implante coclear do filho, que pode permitir que a criança consiga ouvir. Mas o pai, com medo de ficar sozinho, tenta evitar a cirurgia porque quer que o menino não ouça, assim como ele.

UIVOS SÃO OUVIDOS
(Dir.: Julio Hernández Cordón | México | 2020 | cor | 72 min | Ficção | 16 anos)
Perspectiva Internacional
Um estranho autorretrato protagonizado por uma jovem que implora para andar livremente com sua bicicleta. Acompanhada do pai, que sussurra histórias locais em seu ouvido, de um fantasma repleto de poesia e de uma mulher-lobo, a garota segue em uma missão para encontrar o lago de Texcoco, no México.

CRACOLÂNDIA
(Dir.: Guilherme Coelho | Brasil | 2020 | cor | 87 min | Documentário | 16 anos)
Mostra Brasil
A partir de uma intensa pesquisa -e visto por meio de diferentes realidades, a dos que a estudam, a dos que tentam contê-la e a dos que vivem nela-, o filme abre um debate a respeito da maior e mais impactante cena de uso de crack em área aberta do mundo: a Cracolândia, em São Paulo. A obra analisa as causas desse mal e suas progressões, além das táticas de combate já realizadas na capital paulista, abrindo um paralelo com as estratégias usadas em outros países.

“Cracolândia”, de Guilherme Coelho

VENCIDOS DA VIDA
(Dir.: Rodrigo Areias | Portugal | 2020 | cor & pb | 66 min. | Ficção | 16 anos)
Perspectiva Internacional
Num velho cinema decrépito, várias histórias surgem como fantasmas. Uma compilação de filmes de diversos formatos projeta múltiplas versões de pessoas vencidas pela vida. “Para um homem, o ser vencido ou derrotado na vida depende, não da realidade aparente a que chegou -mas do ideal íntimo a que aspirava”. Assim afirmava Eça de Queirós no lema do Vencidos da Vida, grupo informal que reunia personalidades da vida cultural portuguesa no final do século 19.

“Vencidos da vida”, de Rodrigo Areias

VIAGEM AO FIM DO MUNDO
(Dir.: Fernando Coni Campos | Brasil | 1968 | p&b | 95 min. | Ficção | 16 anos)
Apresentação Especial
Enquanto aguardam a chamada para o embarque, os personagens são apresentados: uma modelo de publicidade, um time de futebol com seus jogadores e dirigentes, um homem de meia-idade visivelmente nervoso com os possíveis perigos da viagem, duas freiras e um rapaz que, na banca de jornal, procura o que levar para ler durante o voo. Este jovem encontra, entre romances de aventuras e policiais, uma edição de bolso de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. Ao longo do trajeto, surgem vários conflitos individuais dos passageiros do avião. Entre eles, ganha importância o de uma das freiras, em que o individual e o coletivo se chocam. Premiado no Festival de Locarno.

[Filmes com limite de 2 mil visualizações]

“Viagem ao Fim do Mundo”, de Fernando Coni Campos

CINECLUBINHO
SESSÃO DE CURTAS: CONVIVÊNCIA – PARTE 2
Animações que mostram a convivência e o relacionamento entre as pessoas, seja com os pais, com os amigos ou mesmo com pessoas “indesejadas”.

CAMINHO DOS GIGANTES
(Dir.: Alois Di Leo | Brasil | 2016 | 12 min | Livre)
Em uma floresta de árvores gigantes, Oquirá uma menina indígena de seis anos, vai desafiar o seu destino e entender o ciclo da vida.

ÒRUN ÀIYÉ – A CRIAÇÃO DO MUNDO
(Dir.: Jamile Coelho e Cintia Maria | Brasil | 2015 | 12 min| Livre)
Òrun Àiyé mostra a trajetória de Oxalá (Carlinhos Brown) em sua missão para criar o Mundo.

Olodumaré e Oxalá no Órun (Imagem: Cristian Carvalho)

VIRANDO GENTE – A HISTÓRIA DO NASCIMENTO PSÍQUICO
(Dir.: Analúcia Godoi | Brasil | 2013 | 10 min| Livre)
Parte do livro Virando Gente – a História do Nascimento Psíquico (Idéias & Letras), o curta traz a história de Bruno, menino que conta como começou a perceber a si mesmo e o mundo ao seu redor quando estava na barriga da sua mãe.

O ESPANTALHO
(Dir.: Alê Abreu | Brasil | 1998 | 10 min| Livre)
As lembranças de uma senhora se misturam com as descobertas de uma menina apaixonada por um espantalho.

LÉ COM CRÉ
(Dir.: Cassandra Reis | Brasil | 2018 | 6 min | Livre)
Dinheiro, medo e coisas de menino & menina contados por algumas crianças de um jeito fofo e esquisito.

(Carta Campinas com informações de divulgação)

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