Ícone do site Wordpress Site

Um pouco da história das lutas populares de Campinas

.Por Tejota dos Santos.

Tudo começou com um grupo de jovens um pouco rebelde:… A gente se reunia para curtir as musicas de Roberto Carlos, os Beatles…fazer teatro, compor poesia… Um dia quando a gente estava reunido com esses amigos Donizeti, Dorival, Dulce, Inês, Cleusa na casa do meu amigo Guirelli apareceu uma freira chamada Cida e nos convidou para participar da fundação comunidade eclesiais de base do Jardim São Marcos, e, lá fomos, aprendi com a reflexão bíblica que a vida é um dom dado por Deus para viver na sua plenitude, fraterna, amorosa e igualitária, pois Deus mandou seu filho Jesus para nos salvar, assim viver na plenitude da Fé e da vida que ele nos deu.

(foto arquivo pessoal)

Por isso eu e mais esses jovens e mais alguns outros moradores como Waldecir, Lurdes, joana, Alice, Dna jovem, seu Justino e muitas outras pessoas fomos pra luta organizar aquela a população da região dos jardins: São Marcos, Santa Mônica, Campineiro, Recanto da Fortuna, Agreste e Chácara dos Amarais e principalmente os moradores das favelas daquela região. Que precisava de: água, esgoto, luz, creche, escolas, postos de saúde, lazer, passarela na rodovia dom pedro, moradias dignas, asfalto nas ruas, desapropriação de terras da fazenda Santa Elisa para construir a Vila Esperança, conscientização de ser cidadão e dos seus direitos, organização dos trabalhadores e da associação de moradores das favelas.…

Uma das nossas primeiras lutas foi a construção da Escola Estadual de 1º e 2º grau Professora Castinalta de Barros Mello que era feito de madeira madeirite num terreno sem nenhuma estrutura.

A luta para construção de asfalto nos jardins são marcos, Campineiro e Santa Mônica foi uma luta dura pois muitos duvidava, mas nós conseguimos projeto comunitário e nós mesmo fizemos à adesão coletiva de casa em casa, pesquisa em cartórios pra descobrirmos os proprietários para assinar a adesão ao plano comunitário.

A luta na Prefeitura para construção dos posto de saúde do jardim são marcos e jardim santa mônica e a luta para construção escola EMEF/EJA Padre José Narciso Vieira Ehrenberg no Jardim São Marcos

Na luta da construção creche do Jd São Marcos, fizemos também uma luta para gerenciarmos a creche juntos com a Prefeitura, nós indicamos a coordenadora e todos os funcionários nesta gestão coletiva e exemplar foi a primeira a ser realizada em Campinas.

Na luta para construção da creche do Jd Santa Mônica que não foi fácil, definimos o nome desta em homenagem a quem sempre nos inspirou nessa luta da então ex-freira Cida que é hoje Professora Aparecida Cassiolato.

(foto arquivo pessoal)

E como Presidente da Associação de Moradores das Favelas nós organizamos luta por Água, Luz para os moradores. Na organização de moradias e divisão de lotes e projetos das construções das casas tivemos a participação ativa do arquiteto Toninho do PT (ex-prefeito de Campinas Antônio da Costa Santos).

E assim fizemos com muitas reuniões, movimentos de protestos e reivindicações, ajudamos na construção dos movimentos na cidade de Campinas e outras cidades, no estado e até no Brasil com a Central de movimentos Populares, sindicais e Centros de apoio aos movimentos como: Cesap e Cedap, participamos das pastorais católicas, hoje graças essas lutas nós temos tudo isso.

Como Administrador Regional na AR 4 no governo Jacó Bittar, eu resolvi vários problemas que nós enfrentamos, e que não conseguíamos resolver nos governos anteriores de direta, por exemplo: abrir a rua Seis no Jd Campineiro

No Agreste fizemos aterros para beneficiar cortes de lotes, água e luz para os moradores

No Chapadão limpamos os lixos e entulhos da pedreira e veja o que ela é hoje e o que representa aos outros bairros da região: Vila Nova, Castelo, Guanabara, Bonfim, Chapadão, Botafogo…

Fizemos História na região e vamos juntos fazer História

Mas a luta mal começou precisamos sempre avançar e há muito a ser construído por isso neste momento aceitei o desafio de ser pré-candidato a vereador pelo PT para representar o povo da periferia e a participação dos movimentos populares e sociais na Câmara de vereadores/as para democratizar esse poder, para ser fato um poder que representa a vontade trabalhadores/as, quero muito contar com seu apoio.

Tejota dos Santos é ativista popular de Campinas

Sair da versão mobile