Instituições financeiras ganharam mais uma bondade do governo Bolsonaro. Elas poderão pegar empréstimos com o Banco Central. A previsão é de liberação de R$ 650 bilhões para os banqueiros. Em 24 de março, o o Banco Central já havia lançado um conjunto de medidas para aumentar a liquidez do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Foram R$ 1,2 trilhão como a primeira medida para combater os efeitos do coronavírus na economia. Com a nova bondade, o valor chega próximo dos R$ 2 trilhões
O objetivo é garantir que as instituições financeiras tenham recursos para atender às demandas do mercado. De acordo com a instituição financeira, isso dá segurança ao sistema para que as instituições financeiras mantenham e ampliem seus planos de concessões de crédito. Apesar da injeção de recursos para os Bancos, empresários reclamam que os juros subiram em vez de cair com a montanha de recursos liberados (LINK).
Até o momento, o governo Bolsonaro não tomou nenhuma medida para garantir os salários dos trabalhadores de micro e pequenas empresas, um ponto crucial para barrar o colapso na economia, demissão e falência dessas empresas. Pelo contrário, o próprio Bolsonaro insiste que as pessoas devam voltar ao trabalho, podendo morrer de coronavírus, para evitar a liberação de recursos às micro e pequenas empresas.
Nos Estados Unidos, a Casa Branca e Congresso encaminharam um pacote que prevê um cheque de R$ 6 mil para o trabalhador ficar em casa. Na Europa, o Reino Unido está garantindo 80% do salário, até o limite de 2.500 libras por mês (ou R$ 14,8 mil). Na Suécia e no Canadá, por sua vez, também haverá subsídios para o pagamento dos salários dos trabalhadores. Na maioria dos países, a demissão está proibida durante a crise.