Um dos dados apresentados em vídeo do biólogo e pesquisador Átila Iamarino (veja abaixo) mostra que o número de mortos pelo coronavírus na China é bastante diferente entre homens e mulheres.
Segundo informação do pesquisador, o vírus mata o dobro de homens em relação às mulheres. Ainda não se sabe o motivo de o coronavírus matar mais homens que mulheres neste primeiro momento da infecção. Uma das suspeitas é de que os homens na China são também fumantes.
Reportagem de Chloe Taylor, da CNBC, reporta que apenas 4,7% dos casos confirmados atingiram uma situação “crítica”, o que significa que os pacientes apresentaram sintomas como insuficiência respiratória, choque séptico e disfunção ou falha de múltiplos órgãos.
Desse total, os dados do Centro de Controle de Doenças da China confirmam que as taxas de mortalidade são maiores entre homens do que em mulheres. Os chineses registraram uma taxa de mortalidade de 2,8% para pacientes do sexo masculino contra 1,7% para as mulheres. Mesmo sendo o número de infectados semelhantes, 51% para homens e 49% para mulheres.
Até o momento foram cerca de 3 mil mortes pelo coronavírus no mundo. E uma série de medidas rigorosas foram adotadas para conter o vírus. O fato de acometer mais homens talvez seja um dos motivos de tanta publicidade e medidas rigorosas para conter o vírus. Atila lembra que para jovens e crianças, os dados mostram que o vírus é praticamente inofensivo.
Feminicídio x coronavírus
Para se ter um termo comparativo, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mostrou que entre 2016 e 2018 foram mais de 3,2 mil mortes por feminicídio no Brasil. Mas, na realidade, esse número pode ser de 6,2 mil mortes de mulheres. Isso porque a estimativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), indica que, no mesmo período, mais de 3 mil casos de feminicídio não foram notificados. Os dados são alarmantes, no entanto, o Brasil não toma nenhuma medida emergencial para conter as mortes das mulheres (Veja mais sobre esse tema aqui)
Veja o vídeo: