.Por Eduardo Nassife.
Durante a Copa do Mundo no Brasil, em 2014, mandaram a Dilma tomar no cu, diante de um estádio lotado. A imprensa ficou calada e corroborou com os xingamentos.
Nas manifestações pró-golpe, em 2015, fizeram um adesivo da Dilma de pernas abertas, para ser colocado no tanque de combustível do automóvel. A imprensa também fez vista grossa diante dos fatos.
Bolsonaro, em uma briga com Maria do Rosário, disse que “mulheres feias não mereciam ser estupradas”. A imprensa, mais uma vez, calou-se.
Em 2020, uma repórter da Folha de S. Paulo é xingada e humilhada por Bolsonaro, com frases misóginas e de conotação erótica.
E a imprensa se comporta como se o que ele disse fosse uma grande e terrível novidade, algo nefasto e nojento. E é. Só que já era também com Dilma.
A imprensa bebeu o próprio veneno. Agora, quer um antídoto para não morrer envenenada. (Do Facebook de Eduardo Nassife)