Em uma medida provavelmente inédita no mundo e, diga-se de passagem umas das mais estranhas da história humana, o governo Bolsonaro resolveu taxar em 7,5% as pessoas que ficam desempregadas ou são demitidas do serviço com o objetivo de gerar emprego no Brasil.
Na medida anunciada pelo governo, trabalhadores que recebem o seguro-desemprego passarão a pagar 7,5% de alíquota de contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Hoje, eles não pagam nada de INSS.
O governo diz que vai usar o dinheiro para compensar os benefícios dados aos empresários. “O governo anunciou uma medida provisória que alivia a folha de pagamentos para empregadores que contratarem jovens de 18 a 29 anos e que ganhem até 1,5 salário mínimo, com objetivo de criar vagas. Isso fará o governo arrecadar menos: os cofres públicos vão deixar de ganhar R$ 10 bilhões nos próximos cinco anos. Com a cobrança do INSS dos desempregados que ganham seguro-desemprego, o governo estima arrecadar R$ 12 bi.”, anotou reportagem de Antonio Temóteo, do Uol.
Embora o programa de estímulo ao emprego tenha data para acabar, no final de 2022, a taxação do seguro-desemprego será permanente. Mesmo depois que o programa de incentivo ao emprego terminar, os desempregados continuarão pagando o INSS.
A observação perspicaz do absurdo da medida foi ressaltada no twitter pelo escritor Peppe Amaril. “O Brasil, graças ao Bolsonaro, é o único país do mundo que tem um programa de geração de empregos que é financiado pelos desempregados que vão pagar 7,5% de INSS para desonerar os patrões. Este abuso é um escândalo sem igual”, anotou em rede social.
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