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Ao coletar dados de bilhões de pessoas, Google e Facebook concentram poder sem paralelo no mundo

As empresas Google e Facebook concentram um poder sem paralelo na história mundial. Esse poder sem precedente foi denunciado pela a ONG Anistia Internacional (AI) nesta quarta-feira (20/11). Para a Anistia Internacional, o modelo de negócios das gigantes da internet Facebook e Google ameaçam os direitos humanos de bilhões de pessoas em razão do armazenamento de dados utilizado por essas empresas em todo o mundo.

(imagem: geralt – pl)

O relatório da Anistia Internacional “Gigantes da vigilância” afirma que o modelo de negócios das empresas é “incompatível com o direito à privacidade” e ameaça ainda uma ampla variedade de direitos, como a liberdade de expressão, a não discriminação e o direito à igualdade.

“Apesar do valor real dos serviços que elas fornecem, as plataformas da Google e Facebook implicam em custos sistêmicos”, diz o texto segundo reportagem da Deustch Welle.

Para a Anistia Internacional, a prática de acumular dados pessoais dos usuários para abastecer empresas de publicidade representa um assalto sem precedentes aos direitos de privacidade. A ONG afirma que as empresas forçam as pessoas a compartilhar seus dados para que possam acessar determinados serviços.

“Essa vigilância onipresente mina a própria essência do direito à privacidade e representa um dos desafios determinantes aos direitos humanos em nossa era”, diz o relatório. “O uso de sistemas de algoritmos para criar e deduzir perfis detalhados das pessoas interfere na nossa capacidade de dar forma a nossas próprias identidades, dentro de uma esfera privada.”

Em um resposta publicada juntamente com o relatório da AI, o Facebook afirmou discordar das conclusões de que as práticas da empresa seriam “inconsistentes com os princípios dos direitos humanos”.

O Google não elaborou uma resposta ao relatório, mas contestou suas conclusões. A Anistia Internacional disse que a empresa contribuiu com a avaliação e forneceu documentos disponíveis ao público.

Veja reportagem completa na DW.

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