.Por Eduardo de Paula Barreto.

Chega, é hora do basta
Rendam-se servos do mal
Que ao invés de doces balas
Distribuem balas de metal
Que voam a esmo
Nos lugares ermos
Cruzando distâncias
Insípidas balas perdidas
Que abreviam a vida
De inocentes crianças.
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Chega, rendam-se insanos
Que criam governos paralelos
Formados por milicianos
Que oprimem e causam flagelo
Às populações desassistidas
Pelo Governo homicida
De alma doente e mente torpe
Que com seu vasto arsenal
Combate a desigualdade social
Eliminando os pobres.
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Chega, é hora de pormos um fim
Nesse Governo mesquinho
Que incendeia o nosso jardim
Queimando rosas e deixando espinhos
Para ferir os pés dos quilombolas
E dos índios que vão embora
Para as selvas de pedra
Onde não há árvores verdes
Nem rios que matam a sede
Da tradição que seca.
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Chega, já atingimos o limite
Se a justiça a sociedade postula
Trata-se de sábio alvitre
Libertar o ex-presidente Lula
E dar-lhe justo julgamento
Que tenha como fundamento
A busca pela justiça cega
Para que haja equilíbrio
E mantenhamos o livre-arbítrio
Para podermos gritar: Chega!