Uma pesquisa da Serasa Experian expôs o tamanho da violência econômica do capitalismo brasileiro e também o tamanho da desigualdade social e econômica do país. Segundo o levantamento cerca de 23 milhões de brasileiros têm dívidas atrasas com valores abaixo de R$ 500,00.

(foto ilustrativa – marcelo camargo – agencia brasil)

Isso mesmo, 23 milhões de pessoas não conseguem pagar uma dívida que representa meio salário mínimo. O número representa um terço (36,1%) dos 63,4 milhões de inadimplentes em junho de 2019, novo recorde histórico do indicador. A situação tende a piorar com a reforma trabalhista e agora da Previdência, ambas retiram dinheiro de milhões de trabalhadores e pobres e promove a concentração de renda.

Estas pessoas endividadas, que vivem numa das dez maiores economia do mundo, têm duas contas atrasadas e negativadas, que juntas somam até R$ 500. São Paulo é o Estado com o maior volume de pessoas pertencentes a este grupo de inadimplentes, com pouco mais de 4,5 milhões, seguido pelo Rio de Janeiro com 2,2 milhões de pessoas.

Enquanto isso, a primeira-dama Michelle Bolsonaro gastou R$ 328,8 mil dos cofres públicos para a decoração do espaço onde vai trabalhar com sua equipe na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, segundo informações de Bela Megale. O valor foi usado com as obras para “readequar” o ambiente de quase 300 metros. (Link) Levantamento da Agência Pública revela que mais de 17 mil juízes recebem auxílio-moradia no Brasil, a um custo de R$ 74 milhões por mês (Link).