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Governo Trump dos Estados Unidos impõe restrições ao aborto para mulheres pobres

As principais líderes femininas do Partido Democrata, incluindo concorrentes para a indicação presidencial, se uniram em torno da Planned Parenthood em meio à disputa da entre a cúpula da organização e o governo Trump, sobre o serviço de aborto.

(foto stocksnap – pl)

Na segunda-feira, a maior instituição de saúde reprodutiva do país retirou-se do programa federal de planejamento familiar que fornece serviços de saúde para mulheres pobres. Ela fez isso em vez de se submeter à camisa de força imposta pela administração Trump em novas regras que impedem as clínicas de encaminhar pacientes para abortos.

Muitas das principais candidatas à Presidência entraram na disputa, denunciando as novas restrições e advertindo que prejudicariam as famílias de baixa renda. As mulheres de alta renda, que pagam seus próprios tratamentos, continuam a optar pelo aborto sem qualquer restrição.

A senadora por Massachusetts Elizabeth Warren, uma das primeiras integrantes do bando democrata a propor um plano de aborto, acusou a administração Trump em um tweet de “obstruir deliberadamente o acesso de pessoas de baixa renda a serviços básicos de saúde”.

A senadora da Califórnia, Kamala Harris, chamou os novos regulamentos de “regra da mordaça doméstica” que afetariam milhões de pessoas. “Isso é uma desgraça”, disse ela. “Como presidente, vou desfazer essa regra de mordaça no meu primeiro dia no cargo.” (Do GGN)

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