.Por Susiana Drapeau.
As ações ilegais da Operação Lava Jato, reveladas pelo The Intercept Brasil em parceria com outros veículos de mídia, é mais um indicativo de que o sistema eleitoral e a urna eletrônica brasileira são seguros.
Para conseguir burlar as eleições, ainda que esse não tenha sido o único benefício aos articuladores da Lava Jato revelado pelos vazamentos, foi preciso montar uma mega operação policial e judicial de vários anos, envolvendo inúmeros agentes e ainda contar com a assessoria acrítica do jornalismo da grande mídia. E mesmo assim, ainda ter ameaças de militares de que iriam dar um golpe na democracia brasileira.
Se pensar bem, seria muito mais simples burlar a urna eletrônica e eleger um representante do interesse dos defensores da Lava Jato. Nesse caso, não precisaria nem burlar um processo judicial, envolver vários juízes e promotores. E, ainda por cima, poderia eleger um representante bem melhor do que o Bolsonaro.
Bolsonaro também pode ser considerado um efeito colateral da fraude eleitoral. A eleição de Bolsonaro indica que o sistema eleitoral brasileiro é bastante confiável. Ele foi eleito mesmo não sendo o candidato ideal dos interesses por trás da Lava Jato, ainda que ele servisse ao propósito de excluir o ex-presidente Lula ou um representante do PT.
Ninguém acreditava que Bolsonaro poderia ser eleito, muito menos os grandes articuladores da Lava Jato (Petroleiras e capital internacional, grande mídia brasileira, setores reacionários do Judiciário e do MPF etc).
Esse é o lado menos ruim da tragédia eleitoral brasileira. A urna eletrônica parece mesmo segura.
Não acredito que seja tão segura. Pior, é inescrutável pelo eleitor pois não tem a impressora objeto de lei nunca cumprida pela resistência inexplicável do TSE. Lembrando que todo sistema digital já foi hackeado inclusive do Pentágono, bancos, etc, e na mais das vezes não deixa rastros. Porque será que os países mais desenvolvidos do mundo não usam a urna eletrônica?
Infelizmente a tese apresentada é mero achismo. Nada disso indica a suposta segurança da nossa urna eletrônica, cuja premissa fundamental contraria os mais básicos princípios da ciência da votação eletrônica: que sem voto impresso para possibilitar recontagem, a possibilidade de fraude maciça e indetectável é inevitável.
Na prática, porém, há limites para fraudes: os resultados não podem se distanciar demais de pesquisas eleitorais sérias realizadas durante as eleições. Como não havia a menor condição de puxar a sardinha para o candidato principal das elites midiáticas, judiciárias e econômicas, é bastante plausível que tenham deixado de tentar adulterar os resultados desta vez, ou que, ainda assim, os tenham adulterado para favorecer o candidato que julgavam mais incapaz e manipulável, até pelos seus muitos pontos frágeis de legalidade, e que acabou vencendo por margem bem pequena apesar do clima forte de virada.
Sinto muito por estragar sua ilusão, mas não dá pra aceitar a crença na seita do santo byte do sétimo bit para ufanizar nossa fragilíssima infraestrutura eleitoral. Creio que sejamos o único país que utiliza tecnologia tão frágil, mas tão falsamente propalada como segura, justamente para preservar as possibilidades de fraudes maciças e indectectáveis, enquanto aqueles que providenciaram a remoção de todo e qualquer meio de comprovação de tais fraudes maciças enchem a boca para dizer que jamais foram detectadas fraudes. Percebe o problema da situação?
Kkkkkk piada pronta, confiável pra quem…
Brasil país de tolos.
Tanto não é confiável que mesmo assimnforam grudadas, só manteve jeito porque foram muitos votos a mais do que 57 milhoes
De que rincão perdido em um crânio acéfalo saí tanta elocubração travestida de verdade????
O pior e mais inexperiente escritor de romances policiais se afastaria de uma ideia dessas, pois até para a ficção classe D isso seria estapafúrdio demais!!!